#Não é um filme ruim...
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victor1990hugo · 2 years ago
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imninahchan · 6 months ago
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nossa gnt de sexta pra cá eu vi todos os 4 filmes mais recentes que tem de planeta dos macacos, pq eu vi UM edit do filme novo e falei krl WHAT A WONDERFUL DAAAAAY. Mano muito bom, lógico que como cinéfila 🍷 tenho críticas ao roteiro, especialmente o 2 da primeira triologia e esse novo filme, maaaaas no geral eu amei muito. Me fez refletir que queria que a humanidade simplesmente acabasse, acho que seria muito necessário pra natureza e pros outros animais🤧
fiquem com essa imagem em péssima qualidade do macaquinho mais cute cute fazendo joinha e vestido com seu casaquinho e o gorro🥺
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valkyrievanessa · 2 years ago
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rolou uma pequena discursão no twitter sobre a serie de filmes horrorosa chamada God's not dead e eu acabei falando sobre como o lado mais conservador cristão realmente acreditam ser alguma especie de minoria oprimida e tals, mesmo que esses malditos sejam os que atualmente ditam como as coisas funcionam no ocidente.
É realmente loucura porque eles realmente pensam que são oprimidos e quando vc vai ver o que eles consideram opreção e vc entende que eles adorariam forçar todo mundo ao cristianismo, adorariam fazer todo mundo no ambiente desconfortavel tornando qualquer situação sobre o deus deles e como eles estão corretos em adorar o deus deles, sobre como eles querem de volta o direito de serem violentos contra outras religiões (que teoricamente eles ainda possuem, nunca ouvi falar de um evangelico ser preso por destruir terreiros e outros templos de outras religiões).
Basicamente o mundo ocidental é praticamente dominado pelos cristãos, esses bastardos ainda dominam a politica e de tempos em tempos causam um pandemonio atravez de panico moral, mas o mundo de hoje reconhece que existem mais religiões e que aceitar o assédio que os cristãos mais fanaticos adoram fazer com todo mundo o tempo todo é errado e é ai que eles veem que estão sendo oprimidos.
Basicamente eles querem o direito deles de volta de assédiar todo mundo para forçar uma conversão ao cristanismo, de ensinar as crianças que a religião deles é a certa, querem o direito de invadir templos e eventos de outras religiões para tentar converter as pessoas, o que rolou uns dias atrás por sinal, um cristão doido invadiu um terreiro de candomblé e começou a pregar o evangelho no local, de forma muito bizarra para converter o pessoal ali.
É muito bizarro saber que gerou revolta entre os evangelicos quando foi proibido que eles fossem até as aldeias yanomami e tipo, a presença deles nessas aldeias sempre só gerou problema além de ser uma clara tentativa de erradicar a cultura do povo indigena, evangelico não tem que inventar de se meter no meio do mato e forçar as pessoas a conversão.
Então, a conclusão final que essa bagunça que são os filmes God's Not Dead me fez chegar além do barulho constante dos cristãos mais fanaticos é que o que eles enchergam como opressão é um mundo que não aceita mais que eles fiquem assediando outras religiões e minorias, basicamente isso. Já conheci alguns evangelicos que realmente acreditam que o mundo atual é dominado por ateus que odeiam deus e perseguem cristãos, mesmo que esses mesmos cristãos ainda dominem as politicas dos maiores países do mundo e estão por trás dessa nova onda conservadora e facista que tem crescido, especialmente nos EUA e que rolou no Brasil com bolsonaro (lembrem, igrejas do país todo apoiavam abertamente o bozo e fizeram propagandas politicas cheias de odio contra minorias e outras religiões durante os cultos)
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sunshyni · 2 months ago
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boyfriend | mark lee
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★summary: seu ficante, mark, sente ciúmes de você como se fosse seu namorado; e você tem sentimentos por ele como se quisesse ser sua namorada... Malditos sejam canadenses com rostinho de neném, índole de lobo mau!
warningsᝰ.ᐟ: mencionei o seok matthew do zb1 porque tenho um fraco por canadenses no mundo do kpop. Tem uma frase sobre decapitar e amputar, mas é porque eu tava com o clipe de boyfriend e taste da sabrina carpenter na cabeça KKKKKK
☼︎sun's notes: eu desapareci, eu sei! Na verdade, nem tô respondendo meus amigos ou mesmo algumas pessoas aqui do tumblr direito KKKKK Tenho dois motivos, ou três: depressão, estudos e ansiedade 👍 Às vezes entro aqui e me comparo demais e me sinto horrível KKKKKK Daí eu sumo, perdão!
Eu amo essa música, é uma das minhas favs da ari e acho que combina demais com o mork, então escrevi esse texto provavelmente ruim KKKKKK Espero que vocês gostem! 🖤
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Ninguém podia negar: você sempre foi uma adolescente pirada em Justin Bieber, e mais tarde, uma jovem vidrada em Shawn Mendes. O Canadá realmente tinha seus tesouros, que não se materializavam em medalhas olímpicas ou de competições de neve. O verdadeiro tesouro estava nos homens. Shawn Mendes definitivamente fazia mais o seu tipo; você amava garotos bonzinhos, doces, que em algum momento poderiam ser maus com você, mas você nem perceberia. E era exatamente isso que estava acontecendo com Mark Lee, outro canadense. Ele era estranhamente acessível para você, mas estava dando uma de lobo mau, destruindo sua “casinha” com um sopro poderoso. Dizia que vocês não eram nada, mas, opa, um instante... quem era o homem de mandíbula travada e olhos fixos na cena que você estava protagonizando? Isso mesmo, o Lee.
Não era exatamente uma cena. Você e Mark saíam ocasionalmente, mas você se pegava pensando nele quando a rotina desacelerava. Pensava em mandar uma mensagem, mas se sentia idiota por ser a única que parecia se importar com o que vocês poderiam ter. Sua mãe costumava dizer que as mulheres tinham o péssimo hábito de se importar demais, para no final fazerem papel de trouxa, e você sempre retrucava, dizendo que não era assim. Continuaria retrucando, se fazendo de durona, fingindo que mal se importava, que não queria fazer coisas absurdas, como decapitar ou amputar as garotas com quem Mark Lee postava stories. Sem querer, você se pegava roendo as unhas e sempre se dava bronca. Afinal, pagava caro demais para estragar o trabalho feito nas suas mãos.
Não estava fazendo cena, só se divertindo com uma saia alguns dedos mais curta que o habitual e a sua baby tee de sempre, delineando seu tronco perfeitamente.
— Desse jeito, 'cê vai ficar desidratada — Matthew voltou depois do que pareceu uma eternidade. Provavelmente o bar da balada estava mais cheio que o normal. — A gente nem chegou na parte de conversar sobre bebidas. Não sabia se você tava afim de álcool ou não.
Seok Matthew, outro canadense, bonito feito o inferno, te estendeu uma garrafinha de água com gás. Você detestava água com gás, mas sorriu em sua direção. Para quem olhava de fora, parecia inacreditável como você atraía caras assim num estalar de dedos. Mas, dessa vez, foi pura coincidência. Você sempre fez o estilo celibatária, envolvida demais com a família, diplomas e trabalho, filmes e livros românticos. Não queria um cavalheiro completo; nenhum homem era. Mas será que era pedir demais por um homem escrito por uma mulher?
Poxa vida, Mark cumpria todos os seus requisitos, mas por que diabos ele vivia te lembrando que vocês não tinham um relacionamento? Aquilo te irritava profundamente, dava vontade de estapear aquele rostinho bonito e inocente. Queria mandá-lo ir se foder e, depois, foder com ele.
Só de pensar nisso, seu coração acelerou de raiva, suas bochechas esquentaram. Precisava pensar em outra coisa.
— Acho que a gente conversou demais sobre as nossas músicas favoritas e esquecemos de agir como pessoas normais — você disse, desenroscando a tampinha da garrafa e bebendo um gole. Fechou os olhos com o incômodo do gás. Ponto negativo para o Seok. Quem gostava daquilo, além de quem misturava com uísque e rodelas de limão? Mesmo que não fosse seu drink favorito, preferiria ele em mãos a essa água com gás mediana. Matthew tocou sua cintura, se aproximando para dizer algo no seu ouvido, mas seu olhar já vagava para o idiota chamado Mark, que caminhava até vocês.
Você não prestou atenção no que Matthew disse, apenas assentiu com um sorriso e desviou o olhar para o intruso que interrompeu vocês.
— A gente pode conversar? — Mark perguntou, e você alternou o olhar entre os dois. Disse um “já volto, Matthew” e seguiu o Lee, que, para sua surpresa, a levou até o banheiro unissex. Sem cabines, você esperou ele fechar a porta antes de rir, sem humor.
— Ah, que romântico, Mark — disse, encostando o quadril na pia. Ele a observou, pressionando a língua contra a bochecha antes de desviar o olhar. — O que você quer?
— Eu sei que a gente não se rotula, mas você acha mesmo que eu vou ficar bem vendo você com outra pessoa desse jeito? — Você odiou quando ele se aproximou. Odiava o perfume dele, odiava que decorava os perfumes de todos os seus amores. Atualmente, era o de Mark que sentia nos momentos mais aleatórios do dia. Prendia a respiração, fechava os olhos, para não ter que lembrar das mãos bonitas que seguravam as suas no sigilo, dos olhos intensos que miravam seu rosto na calada da noite, gritando “minha, minha e minha”. Mas ele não conseguia rotular vocês, não conseguia te chamar de namorada. Você não sabia qual era o bloqueio dele, mas aquilo estava começando a tirar sua paz.
— Percebe o quanto não faz sentido nada do que você disse? Só o começo já aniquila tudo que veio depois. Você tá sendo hipócrita, porque durante todo esse tempo eu engoli calada você e o seu harém.
Ele tentou segurar o sorriso, mas não conseguiu. Você colocou as mãos atrás de si, na pia, e Mark se aproximou mais. Roçou o quadril no seu, segurou seu pulso, beijou e mordeu a região de propósito, tentando quebrar o clima tenso entre vocês.
— Eu sei que não faz sentido. Nada disso faz. Desculpa — Ele te beijou, e você envolveu a mão na nuca dele, conduzindo-o num beijo gentil, lento, carregado de saudade e apego. Você tinha certeza de que ninguém que quisesse apenas um caso de uma noite beijaria com tanta entrega assim. — Eu não gosto de te ver sorrindo para outro cara, sabia? Você tem noção disso? Sempre detestei esse tipo de cara, e olha eu aqui, te levando pra um banheiro caídasso só pra dizer que tô morrendo de ciúme.
— E eu nem sou sua namorada — você disse, mas um sorriso já estava no seu rosto. Seus braços contornaram o pescoço esbelto dele, enquanto você deixava beijos no rosto de Mark e puxava seus cabelos levemente longos na nuca. Dizia aquilo com a consciência de que tinham uma relação complicada, mas que, de alguma forma, fazia um bem enorme. E você estaria lá, pronta para ouvi-lo, se ele quisesse finalmente abrir o coração. Você era um desastre. Ele também. E juntos, compartilhariam o mesmo maremoto.
Mark relaxou, o maxilar não mais travado, exibindo apenas um sorrisinho doce, o mesmo que sempre fazia você apagar as luzes e amá-lo como se fosse a última vez.
— E eu nem sou o seu namorado.
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geniousbh · 8 months ago
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⸻ ❝ 𝒇𝒊𝒏𝒆 𝒍𝒊𝒏𝒆 ❞
matías recalt ₓ f.reader
wc: 4,3k
prompt: seus pais são superprotetores e não te enxergam como mulher, ent acabam te obrigando a ir pro acampamento de férias pelo segundo ano consecutivo e você reencontra seu inimigo #1
obs.: nenas, eu achei que ia demorar mais pra lançar essa aqui, porém desenrolou legal depois da metade. o único problema é que tava chegando nas quatro mil palavras e eu kkpercebi que não poderia ser uma oneshot nem fodendo, portanto, terá segunda parte!
obs.²: o enemies to lovers aqui é forte, tá? e o matías é um 🥺pouco🥺 estúpido também, mas nada que faça ele virar subcelebridade cancelada no twitter ok (eu acho)? eu tb sou muito ruim com nomes, então eu uso quaisquer q caibam na história (vcs vão entender isso quando tiverem lendo)! obrigada mais uma vez pelo apoio que vocês têm me dado!!! uma grande bitoca pra todas e boa leitura (dscl os errinhos)!!! <3
tw.: smut, linguagem chula, dumbfication, degrading (mais contextualmente), aquele kink meio hunter/prey, praise, manhandling, oral (f. receiving), ligeiro dry humping coisa pouca, portunhol duvidoso, e se tiver algo mais que eu não coloquei me avisem! MDNI
— o quê? tá de sacanagem comigo?! pai! — você olhou incrédula para o mais velho que sentava na ponta da mesa, e tudo o que este fazia era continuar serrando um pedaço de carne para levar à boca.
— não adianta insistir, é pelo seu irmão. vai e ponto final. — sua mãe foi firme.
— eu nem tenho mais a idade pra ir nessa droga de acampamento. — você bufou, empurrando o prato pela metade e cruzando os braços. — sério que vocês vão estragar as minhas férias da faculdade com isso?
— é o acampamento escoteiro ou o retiro espiritual com a gente, sozinha não vai ficar.
e era assim que pelo segundo ano consecutivo você ia parar no acampamento escoteiro de férias com seu irmão mais novo. o lugar era inegavelmente lindo, como se tivesse saído de um daqueles filmes de vampiros ou meio-sangues, sua galeria tinha voltado cheia de fotos da última vez. as dinâmicas, as competições e a comida também eram nada mal. o problema não estava em nenhuma dessas coisas. o problema tinha nome e sobrenome.
matías recalt.
o puto sequer tinha altura, (apesar de ser um palmo maior que você) e era o ser mais intragável que você já tinha conhecido. nas férias passadas você estava para completar dezoito ainda, o que te colocava junto de um grupo de outros cinco jovens de dezesseis pra cima, os quais matías tinha ficado responsável na escalação. então além de ter que aguentar o cheiro de cigarro impregnado nas roupas dele e a soberba, passara duas semanas observando o jeito moleque dele de resolver as coisas, quando em realidade, ele já era homem feito.
isso porque num dos últimos dias, depois que matías socava um dos garotos por uma coisinha besta, você intervia, o puxando pela blusa e esgarçando o tecido completamente. "ô sua, pendeja. olha a porra que você fez com o uniforme!", mas sua frustração era tanta que você o estapeava o rosto e desatava a dizer tudo que estava entalado, que ele era desorganizado, que ele tinha pegadinhas de extremo mal gosto e que muito provavelmente tinham o colocado com os mais velhos porque nunca confiariam uma criança a ele, e tudo o que matías tinha te respondido fora um "e eu acho que essa sua marra é falta de uma boa foda, acertei?", fazendo não só com que você se calasse e ficasse igual um pimentão, mas ligasse para seus pais irem buscar você e seu irmão antes que o programa acabasse; sem dar o motivo.
por isso quando o carro se aproximava da enorme placa "acampamento escoteiros do sul" e a estradinha estreita misturada de feno e grama que levava à cabana principal, onde aconteciam as cerimônias e ficava a administração, seu estômago rodopiou e retorceu sabendo o que te aguardava.
entrava segurando a mão do menor e o levava até onde a fila das crianças entre seis e oito deviam ficar. a abertura devia começar em uns dez ou quinze minutos, apenas esperando que a maioria dos inscritos estivesse lá. você em toda sua inocência, caminhava para o canto dos adolescentes quando sentia uma cutucadinha no ombro.
— oi, você veio ano passado né? eu lembro de você. — a garota de cabelos curtinhos à sua frente te cumprimentava alegre antes de te agarrar pelo braço. pela sua vaga memória, malena era uma das coordenadoras do acampamento e só aparecia nos dias importantes. — vem, esse ano você não pode participar como escoteirazinha, só como supervisora. vou te mostrar onde ficam os dormitórios, vai ter uniforme pra ti lá.
o caminho até a área de funcionários era o oposto das casinhas enumeradas onde as crianças eram alojadas, contudo era uma cabana também, bem mais simples. assim que adentravam, o cheiro familiar entrava por suas narinas. tinha uma área imitando uma salinha de estar, cheia de puffs e uma mesa no centro, além de dois jogos de fliperama e uma mesa de bilhar. você apenas concordava com o que ela te passava, sem saber ao certo se eles podiam te colocar pra trabalhar se seus pais estavam pagando.
— aqui, querida, tem três uniformes. e não se preocupa tá, vai ter treinamento mais tarde pros que estão vindo supervisionar pela primeira vez. — ela mostrava sua cama, que na verdade era a parte de baixo de uma beliche e as mudas de roupa dobradas sobre o colchão. — qualquer coisa eu te mandei uma mensagem no celular, só me chamar por lá! — e saía antes que você conseguisse tirar suas dúvidas.
bufou e colocou a mochila com suas coisas aos pés da cama antes de começar a tirar a blusa e desabotoar a calça já que não parecia ter mais ninguém com você. doce engano, porque logo que o jeans passava pelo seu calcanhar, um som de porta seguido de um assobio zombeteiro soavam atrás de ti, te fazendo congelar no lugar e se arrepiar.
— no creo... la señorita marrenta. — a voz ralhou e você juntou a blusa e a saia do uniforme para tampar seu corpo, se virando para ele. — até que você é gostosa. quer dizer, pelo menos isso né.
matías ria e se jogava num dos puffs erguendo o quadril para tirar o cigarro de palha do bolso traseiro e acender. tragou e então voltou a te olhar, de cima a baixo, deitando a cabeça pro lado.
— não vai terminar de se trocar, vida? por mim você até que ficava desse jeitinho, mas 'cê sabe, to tentando ser mais organizado. — ele provocava, só pra mostrar que você não era a única que se lembrava do pequeno desentendimento que haviam tido meses atrás. — que sea rápida, você foi escalada comigo.
sua vontade era a de esganá-lo, além de estar com as pernas bambas pela forma como ele tinha te visto. vestia a saia rapidamente rezando pra que ele não visse a estampa de cerejinhas da sua calcinha e por fim a blusa e a tag com um espaço pra por seu nome. prendia o cabelo num rabo de cavalo e saía do dormitório, deixando ele pra trás, sem lhe dar o prazer de uma conversa.
a culpa era dos seus pais por serem superprotetores não só com o mais novo, mas com você principalmente. era ainda pior antes de terem o caçula, na real. não podia beber, ir a festas, por todo o fundamental não tinha a liberdade de ir na casa de amigas próximas, pintar as unhas e mexer no cabelo antes dos quinze? nem sonhando alto. e agora você era uma bobona, virgem e sem experiência alguma que vivia se deixando abalar por qualquer coisinha na coleira de dois velhos caretas.
com um bico enorme e muito injuriado você aparecia na sala de treinamento, que você encontrou usando o spot com mapa do lugar, se sentando num dos bancos da frente. eles mostravam um vídeo com o lema e as principais virtudes do acampamento antes que um dos diretores se colocasse de pé para dar as boas vindas e falar as regras. diferente de quando se ia como inscrito, estar ali como instrutor era bem menos sufocante, sem o toque de recolher às oito da noite, podendo usar as instalações que bem entendesse nos dois finais de semana, caso não fosse escalado para cuidar de alguma atividade, e, o bônus de ter wi-fi no dormitório pra usar o celular de noite.
um pouco mais tarde, depois que se enturmava com outros novatos acabava descobrindo que o programa era gratuito para quem se inscrevia como instrutor e que quando se passava da maioridade a modalidade automaticamente era preenchida como tutoria. ao menos agora fazia sentido sua mãe não ter comentado nada.
o primeiro dia passava rápido, eram muitas coisas pra fazer, e você ainda tinha se oferecido para ajudar na cozinha, preparando o lanche e o jantar de quase cinquenta crianças.
a perturbação começava apenas no dia seguinte quando era acordada com um celular tocando "danza kuduro" à UM centímetro de distância da sua orelha. o corpo se sentando na cama de súbito, assustado e uma das mãos indo direto pro ouvido, massageando a região.
de pé, ao seu lado, e já tomado banho e vestido estava o recalt.
— qual o seu problema, seu filho da puta?! — esbravejou.
— cuidado com a boca, gracinha. — matías desligava a música e guardava o celular no bolso, se jogando no colchão pequeno de atravessado. — achei que uma musiquinha ia te fazer levantar disposta. além disso, você não levantou com o seu dispertador. — te encarou sugestivo fazendo com que você grunhisse irritadiça e pegasse sua bolsa antes de se enfiar no banheiro feminino.
um diabo, um daqueles de desenho, com chifrinhos, calda e um tridente, mas num corpo humano, era isso que ele era. do que adiantava ter o cabelo brilhoso, o sorriso bonito e um corpo legal se ele usava tudo aquilo pra ser um sacana? esfregava o rosto no banho, choramingando pelo dia já ter começado uma bomba. e devia ser exatamente o que o moreno planejava, te ver emburrada e desanimada, por isso você fazia um acordo consigo mesma de aparecer com um sorriso vibrante nos lábios quando saísse por aquela porta. diria bom dia pra todo mundo, e fingiria que ele era apenas uma mosquinha enxerida.
ia para a reunião matinal, e um dos diretores te dava um puxão de orelha pelo atraso; você era a última a chegar. por sorte, as tarefas eram distribuídas com agilidade. você e o abençoado ficavam encarregados de ensinar noções básicas de sobrevivência, no caso, ele ensinaria, você só ficaria como auxiliar.
— todo mundo prestando atenção? — matías começava. vocês levaram o grupo de dez para uma clareira onde eles podiam se sentar em círculo ao seu redor. — então, a primeira coisa que todos precisam saber são os itens básicos de sobrevivência. lembrando que nós não aconselhamos que vocês usem canivetes ou ísqueiros até terem idade. — ele conduzia bem humorado, sempre dividindo a atenção entre os rostinhos atentos. — vai, a tia aqui vai ler a lista dos itens. — ele te dava um empurrãozinho no braço.
— é... — limpava a garganta e pegava o papel com a lista. — primeiro e mais importante: uma barraca, se não puderem levar uma barraca inteira que seja pelo menos um saco de dormir. — você fazia pausas tentando ver se os menores estavam entendendo. — um cantil ou garrafinha pra água, um kit de primeiros socorros e um mapa. — você terminava e olhava matías que já te fitava com um sorriso idiota de canto.
— hm, alguém tem alguma dúvida? — ele soprava antes de desgrudar totalmente os olhos de você. — não, né? claro que no, son todos playboys que vienen aquí todos los años — ele bufava baixo agora, o suficiente pra que só você ouvisse. — vou começar a explicar sobre os nós então.
você mordia o lábio divagando um pouco quando notava que as crianças te encaravam como se esperassem algo, um estalinho, enfim, te fazendo ouvir matías lhe chamando.
— pro chão. você vai ser a cobaia. — ele dizia simples.
— pra quê exatamente?
— você é burra? — ele chegava pertinho do seu rosto para sussurrar a pergunta, te deixando com vontade de socar os dedos naqueles olhos caramelados dele. — não podemos usar animais pra demonstração e eles aprendem melhor quando é em outra pessoa, vai logo.
sua boca entreabria e uma checadinha em volta apenas confirmava o que ele falava, os olhos curiosos que já estavam acostumados, esperando que você fizesse exatamente o que o rapaz dizia. matías pesava a palma no seu ombro e seus joelhos cediam até o chão, deixando com que ele ficasse atrás de ti, juntando seus pulsos numa só das mãos.
— quem quiser chegar mais pra ver, pode vir. — ele falava.
abruptamente o garoto te fazia se curvar até que seu rosto estivesse praticamente colado na terra pisada. sua primeira reação era a de tentar soltar os braços para sair da posição desconfortável, mas o joelho que ele apoiava nas suas costas e o agarre forte te impediam. você grunhia e apertava a arcada dentária enquanto ele continuava:
— estão vendo? se algum dia vocês precisarem pegar algum animal selvagem. — e nessa hora ele passava a corda ao redor de seus pulsos, dando um tranco forte para deixar apertado. — se ainda estiver vivo, com certeza vai tentar fugir, vai usar todas as forças que tem... — recalt deu o primeiro nó em formato de oito, se curvando sobre seu corpo prensado e segurando seu queixo por trás, te forçando a erguê-lo. — dá um sorrisinho pra não assustar eles — sussurrou porcamente na sua orelha e você engoliu o bolostrô de ódio que se formava na sua garganta antes de dar um sorriso não muito amigável. — viram? a tia não é um bom coelhinho? — o tom voltava ao cafajestismo normal.
seu ego estava em cacos, mesmo quando ele tinha te soltado do nó e você tinha marchado para bem longe dali, deixando que ele terminasse sozinho. os joelhos sujos de terra e o rosto vermelho de um choro que você segurava. se trancou no banheiro mais próximo e foi pra uma das cabines. assim que se sentava no vaso tampado, contudo, porém, entretanto, sentia a calcinha completamente melada, o que apenas te fazia ficar ainda mais fula.
deu um grito frustrado batendo na divisória com o punho fechado antes de se encolher e esconder o rosto nas mãos.
era tarde pra noite quando você decidia que conseguia sair do cubículo seguindo os caminhos para a cabana principal para o jantar. não conversava com ninguém e até ignorava algumas crianças que tinham estado presentes na aula mais cedo e tentavam te chamar. pegava o macarrão que era oferecido e se sentava na mesa de funcionários para comer, seus colegas novatos conversando animadamente sobre como estava sendo e que os instrutores mais experientes eram divertidos e práticos. sua sorte devia ser só uma merda mesmo.
terminou o prato a contragosto, mas antes que pudesse pensar em ir pro dormitório, fernando, um dos que trabalhavam ali há mais tempo te puxava pelo ombro.
— qual foi a dessa carinha, novata? aconteceu alguma coisa? — ele perguntava e vocês caminhavam para algum lugar que, a julgar pelos outros que seguiam, devia estar acontecendo alguma coisa.
— nada não. — negou e sorriu fraquinho.
— espero mesmo. a gente pediu umas cervejas, o caminhão já entregou lá perto do píer do lago. vai beber e nadar com a gente, sim?
a pergunta era retórica, você já conseguia ver o lago e ouvir uma música que aumentava de volume a cada passo. os que ficaram provavelmente colocando as crianças nas cabanas para se juntarem depois. tinham algumas bandeirinhas e varais com luzes pelo píer, iluminando e refletindo nas águas do lago que ficavam mais escuras conforme o céu noitecia.
uma long neck era colocada na sua mão, e você suspirava, aceitando antes de ir se sentar nas tábuas de madeira com os pés na água. outras pessoas corriam pela passarela e pulavam ali arrancando alguns urros de incentivo e risadas dos demais, e você, bem aos pouquinhos, deixava a vibe e o álcool apaziguarem seu coração.
— entra, vai! tá muito gostoso aqui dentro! — mariana, que era uma das que tinham virado instrutoras aquele ano também, te chamava depois de nadar pra perto de ti.
formou um beicinho nos lábios e negou.
— vai molhar o uniforme, quero usar ele amanhã ainda. — bebia o resto da cerveja.
— tira e entra só de calcinha ué. — mari retrucava e então espirrava uma ondinha de água em você. — vai, quem te garante que você vai ter outras oportunidades assim?
e por mais que você não devesse, ela estava certa. você faria de tudo pra que no próximo ano sua família não te forçasse ir, e caso o retiro espiritual fosse uma opção estaria indo com eles ao invés de lá, então... não ia te matar aproveitar as partes boas.
relaxou os ombros e então se levantou preguiçosamente tirando as roupas e ficando apenas com as peças íntimas antes de pegar alguma distância e pular na água. submergindo e sorrindo ao ouvir as comemorações da outra. a água não estava gelada e nem quente, era perfeito.
— quer nadar até o outro lado? — você perguntou se animando e a vendo assentir.
pegava impulso nas pernas, passando as mãos por baixo da água para o corpo ir sendo impulsionado para frente, como não tinha correnteza era mais fácil. olhou uma única vez para trás para se certificar de que a garota te seguia, apenas tendo o relance de uma cabeça afundando na água para mergulhar.
riu divertida e imitou, mergulhando e prendendo a respiração para chegar o mais longe que conseguia. o som da música e das conversas agora abafado pela distância no breve tempo em que alcançavam o outro lado, se apoiando na passarela para recuperar o fôlego.
— nossa, eu nunca tinha feito isso, sabia? nadar de noite. — comentou e se virou de novo para checar com a menina, mas sem sequer sinal.
onde ela tava? por meio segundo sua cabeça formava alguns dos piores cenários possíveis e seus olhos arregalavam quando algo puxava sua perna para baixo, te fazendo se debater e dar um chiadinho agoniado. não sabia se era reconfortante que, ao invés de algum jacaré ou uma jiboia com seus lá quatro metros, fosse matías quem aparecia na superfície da água balançando os cabelos como um cachorro antes de rir alto.
— você não cansa de ser idiota?! — esbravejou espirrando água no rosto dele.
— tem que ser muito amargurado e cabaço pra viver a vida com seriedade o tempo todo. — ele dava de ombros, ainda risonho, te rodeando na água.
— é, e tem que ser um bosta pra viver sem seriedade nenhuma também. — a ofensa saía antes que você pensasse.
— você não acha isso de mim de verdade. — matías soprou simplista antes de afundar o corpo até que só metade de seu rosto ficasse visível e se aproximou mais do seu corpo.
— larga de ser convencido. — engoliu seco, indo para trás, tentando manter a distância dele, até ficar encurralada entre o rapaz e o embarcadouro. — e para com isso! — dizia mais alto percebendo que ele não parava de chegar.
o ar escapava de seus pulmões quando o moreno envolvia sua cintura, te puxando para ele e nivelando o rosto ao seu, os narizes roçando, sua expressão atenta e a dele serena, com os olhos baixos. os dedos àsperos tocavam a carne do seu quadril e avançavam um pouco mais, até chegarem no tecido da calcinha.
— aunque te escapaste esta mañana, fiquei bem surpreso quando vi você entrar na água. — a voz masculina saía rouca pelo tom baixo e proximidade. — me faz pensar que devem ter muitas coisas que você gostaria de fazer, hm?
mordeu o inferior com força, mas diferente das outras vezes, esta era porque, apesar da água fresca, o toque dele estava te fazendo esquentar, o ar que soprava da boca dele a cada palavra proferida também era quente e te convidava a chegar mais pertinho. ele era um canalha, um desrespeitoso, um incoveniente, idiota, atraente, gostoso... era por isso que evitava pensar nos motivos de não ir com a cara dele desde o início, porque existia uma linha muito tênue que separava seu ódio mortal pelo argentino e sua vontade de que ele te mostrasse cada mínima coisinha de um mundo que você pouco conhecia.
— matías... — chamou baixinho.
e ele sorriu ardiloso. o recalt já tinha percebido desde a primeira vez que estiveram juntos, você o observava bem mais do que a maioria, nas noites de fogueira do acampamento, por mais que você reclamasse estar prestando atenção nas histórias contadas, seus olhinhos bisbilhoteiros caíam sobre a figura que fumava em algum canto afastado, sem sequer notar, durante as trilhas ficava sempre mais atrás, na retaguarda quando ele ia por último pra assegurar que ninguém se perdesse. mas, como você poderia gostar de algo que era não só o seu oposto, mas tudo o que seus pais provavelmente pediam que você evitasse? devia mesmo ser bem conflitante pra uma garotinha boba.
você era como um coelho se arriscando bem na porta da toca do lobo, muito fácil de impressionar, fácil de assustar, e pra sua infelicidade, ou não, a única pessoa que ansiava por isso mais do que você, era o próprio.
— senta na beira. — te ordenava, descendo mais as mãos para suas coxas e te ajudando a subir.
a junção do seu corpo molhado e arrepiado, com o sutiã e a calcinha transparentes por estarem encharcados por pouco não fazia ele ter uma síncope. sua cara era igualmente impagável, a boca abertinha e a expressão de quem não consegue formular um pensamento sequer.
— quero te mostrar uma coisa, você deixa? — ele perguntava voltando a te tocar a cintura com mais afinco, te arrastando mais pra beirinha o possível.
bastava que sua cabeça subisse e descesse uma vez pra que ele segurasse sua calcinha, puxando pra baixo de uma só vez. o miadinho que você soltava tinha uma reação instantânea no pau do maior, mas ele ignoraria por hora.
— e-eu nunca fiz... — você soprou, ameaçando fechar as pernas, se não fosse pelos braços ágeis dele que logo as separavam te deixando toda abertinha.
— é por isso mesmo. — matías respondia divertido e então descia o olhar até sua buceta molhada. como suspeitava, virgem, ele apostava que nem depois de te chupar conseguiria colocar mais de dois dedos. — você é tão linda... — atiçava, embora fosse a mais pura verdade.
o garoto te torturava a princípio, lambia sua virilha lentamente e espalhava beijos por sua púbis, sentindo seu corpinho tremendo em ansiedade e tesão, ficando prepotente em pensar que conseguia te ter nos dois extremos, na fúria e no êxtase. deu um beijo estalado sem tirar os olhos de você e então afundou a língua entre seus lábiozinhos sem pressa nenhuma sabendo que ninguém os veria ou atrapalharia já que estavam longe o bastante. afastou a carne molinha para ver seu clitóris e rodeou com a ponta do músculo, no mesmo instante suas mãozinhas desesperadas indo parar nos fios molhados dele.
— p-porra... isso é tão! — você apertava os olhos, pendendo a cabeça pra trás.
matías sorria contra a sua intimidade antes de envolver o ponto de nervos e chupar com mais força, enquanto isso, seus dedos puxando os cabelos castanhos e seu quadril rebolando impulsivamente. focou onde você parecia mais sensível, sugando e lambendo com vontade, sem se importar quando a entrada virgem começava a liberar uma quantidade absurda de lubrificação, o melando o queixo inteirinho.
deslizou uma das mãos que a seguravam aberta e afastava a boca do sexo avermelhado, estalando a palma ali num tapa que ecoava e te tirava um gemido choroso.
— deixa eu ver se entendi... te gusta que te aten y te azoten? — ele perguntava impiedoso, achando um amor suas bochechas coradas. — que safada.
— cala a bo — você não terminava antes que ele estivesse com a boca em ti novamente, chupando ruidosamente. linguava da entradinha até o pontinho teso, deixando o nariz grande roçar lá sem pudor nenhum, várias vezes antes de voltar a mamar, fazendo seus olhos revirarem e seu corpo pulsar como se estivesse inflamado.
suas costas curvavam e suas mãos, atadas nele, o forçavam ainda mais contra si, praticamente cavalgando o seu orgasmo no rosto do mesmo. sua cabeça estava uma desordem que só e seu corpo sofria com espasmos. matías ia dando selinhos conforme seu ápice passava, até que se afastasse e então se colocasse sobre o molhe também, segurando sua nuca para te beijar, permitindo que sentisse seu gostinho pela primeira vez.
— você é uma delícia, bebita. — soprava no beijo, deitando o corpo sobre o seu.
queria mais, sabia que era errado, mas nenhuma moral internalizada sua te impediu de rebolar contra o quadril do garoto mais velho que estava sobre si, ainda mais quando conseguia sentir o membro rijo fazendo pressão na sua coxa.
— sshh no, no. te acalma, linda... — o recalt te segurou o rosto depois de pausar o selar. encantado com o comportamento mansinho e necessitado que você exibia agora. — o acampamento tem mais uma semana e meia pela frente, não quero fazer tudo de uma vez. — desceu os beijinhos para seu pescoço. — até o fim das férias eu vou ter te mostrado tudo que você precisa saber, tá bom? — prometia em pausas.
— uhum. — e você confirmava.
depois de ter feito você ver mais estrelas do que tinham no céu aquela noite, este apenas te ajudava com a calcinha de novo e se esticava nas tábuas, encarando o céu noturno com um paiero entre os dedos e o braço atrás da cabeça servindo de travesseiro.
— quer experimentar? — ele disse depois de acender.
você, agora sentada abraçando os joelhos e o fitando sem se sentir mal por fazê-lo com tanto interesse, negou.
— boa menina.
porque apesar de ser um idiota, desorganizado e às vezes bem filho da mãe, matías recalt sabia o que valia a pena te mostrar e o que não valia. cigarro não era uma dessas coisas, e saber que você não era de toda inocente o tranquilizava. quando notavam que as pessoas ao longe iam se arrumando para irem deitar, ele te puxava para mais um beijo, soprando contra seus lábios que seria bom se você voltasse primeiro já que algumas pessoas da direção poderiam ver caso chegassem juntos.
e assim você fazia, pulando na água, que, pelo horário, estava gelando e nadando até o píer onde a festinha ia encerrando aos poucos.
— ei! — assim que saía da água mais ou menos onde tinha entrado, via mari chegar com uma toalha e suas roupas na mão. — desculpa ter sumido, mas o matí disse que queria te pedir desculpa por algo que ele fez hoje cedo então eu deixei vocês se falarem sozinhos.
— obrigada. — agradeceu enquanto começava a se enxugar breve para poder colocar as roupas outra vez.
— mas e ai? ele se desculpou? — a pergunta da menina te fazia parar alguns instantes e lembrar bem vividamente do que tinha acontecido minutos atrás.
— se desculpou sim. — respondeu com um risinho nasalado te escapando.
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groupieaesthetic · 6 months ago
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"Profissionalismo em primeiro lugar"
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Você sempre foi muito profissional. Ser uma atriz tinha suas fortunas mas também exigências.
Um dos cuidados que tomava era de não sair transando com qualquer pessoa. Devia respeitar sua privacidade e corpo.
Quando foi chamada para fazer parte do elenco de A Sociedade da Neve botou na cabeça e assim fez. Sem transar com ninguém.
Óbvio, se for tirar a vez que Matías apareceu no seu AP para falarem sobre o filme, e você acabou a noite com você quicando nele no sofá da sua sala, enquanto ele gemia e implorava pra gozar em você.
"Deixa vai, deixa eu fazer você sentir a minha porra escorrendo da sua buceta" Ele gemeu apertando sua cintura. E tudo que você fez foi responder com um tapa na cara do rapaz, e continuar com oque seria a melhor sentada que ele ja recebeu.
Depois disso parou! Acabou!
Ta, teve a vez que durante a troca de figurinos o Pipe te viu sem camisa, so com um sutiã rendado, e tudo que você sabia era que duas horas depois tava no carro que ele alugou sentando nele enquanto ele gemia seu nome.
"Isso, continua vai bem...assim..." Ele apertou sua cintura e fechou bem os olhos
Você gemia o nome dele com prazer, sentia o pau dele dentro de você, sentia o desespero dele em gozar e te sentir gozando.
"Felipe...eu vou gozar" Avisou ele enquanto aumentava a velocidade das quicadas
Se alguém passasse na rua naquela hora, certamente viria o carro vermelho com os vidros embaçados, e a vaga imagem sua no colo dele.
"Goza vai nena, geme meu nome..." Foi com ele falando aquelas palavras no seu ouvido que você gozou. Gemeu alto enquanto apertava ele, e (demorando até) Pipe gozou também, segurando bem você e dando milhões de beijos no seu pescoço.
...
Após isso só teve aquela vez com o Fran. Que na real foram duas, porque uma foi quando você chupou ele no quarto do hotel que você tinha ficado, e a outra ele voltando no dia seguinte para retribuir o favor.
"Fran, não precisa sério" Disse enquanto o loiro descia pelo seu corpo, deixando beijos molhados na pele exposta
"Claro que precisa (seu apelido). Precisa muito... eu preciso..."
Lentamente ele tirou sua calcinha e começou a chupar você. Sentia a língua dele passar lentamente pelo seu botaozinho, usando o dedo para provocar sua entrada.
"Você é deliciosa mulher" Foi a última coisa que ele disse antes de enterrar o rosto de vez na sua buceta, e te fazer gozar forte naquela cama de hotel.
E foi... sua vida sexual com o elenco do filme da Netflix acabou ali.
Óbvio, você as vezes se lembra que quando termiram de gravar Pardella chamou você para um jantar na casa dele, para aproveitar que os filhos não estavam.
O jantar foi delicioso, e ele e a esposa dele também...
Até hoje não sabe como foi de estar na cozinha conversando com a mulher dele, para estar deitada na cama do casal do Agustín metendo o pau dele em sua boca, enquanto a esposa do mesmo chupava você e metia os dedos dela na sua buceta.
"Isso vai, assim mesmo" Você gemeu apertando um pouco os cabelos da mulher dele, e logo soltando um "me desculpa"
Pardella riu e deu um tapinha na sua cara.
"Se você soubesse nena" Tirou o pau da sua boca e fez um carinho na bochecha esquerda "A quanto tempo estávamos planejando fazer isso com você" Escutou a risada fraca da mulher dele e sorriu
Quem disse que ser marmita de casal é ruim, é um grande mentiroso.
Seguido dessas vezes foram duas pra finalizar.
Quando depois de terminar o filme o Esteban te convidou para ver a peça dele. É claro que você aceitou, tanto por gostar de teatro, e porque também é claro, é o Esteban.
Depois que a peça terminou ele te chamou pra ir pra casa dele, e com a desculpa que tava muito tarde, uber era perigoso e Deus te livre pegar ônibus naquela hora, acabou dormindo na casa dele.
Resultado: Esteban brincou como sabia que você já tinha dado pra 2 integrantes do elenco (coitado), você fingiu estar ofendida e ele ficou todo:
"Ai desculpa, nao sei porque disse isso" Colocou as mãos no rosto e fechou os olhos "Me desculpa..."
"Kuku tá tudo bem" Disse tirando as mãos do rosto do rapaz "Você não mentiu dizendo isso" Riu e ele riu também
"E você faria de novo?"
"Faria" Ele te olhou sério. Bem no fundo dos olhos "Mas acho que prefiro dar preferência pra quem não foi ainda"
Os dois sorriram e logo você sentiu a mão dele em seu pescoço te puxando para um beijo.
Minutos depois você estava na cama de Kukuriczka, nua com ele em cima de você metendo o pau dele dentro de ti.
"Vai mais rápido Esteban, por favor" Pediu para ele que sorriu por conta do quão manhosa sua voz saiu
"Calma, calma..." Beijou seu pescoço e deu algumas mordidinhas "Temos a noite inteira minha querida, deixa eu matar essa vontade de você vai"
Esteban penetrava você lentamente mas com força. Sentia cada centímetro do pau dele entrando e saindo de ti. Gemia o nome dele e arranhava as costas do ator, deixando ele inteiramente marcado.
"Eu queria fazer isso desde a primeira vez que te vi" Começou a acelerar as estocadas e levantou um pouco suas coxas para ir um pouco mais fundo "E quando soube que os outros tinham conseguido..." Antes dele finalizar a frase acertou seu ponto G te fazendo gemer e segurar ele ainda mais forte
"Continua vai, bem assim Esteban"
O tempo se passou e os dois gozaram juntos.
Na manhã seguinte, antes de você ir embora Esteban te comeu com todo o carinho do mundo, na mesa da cozinha dele, te deixando totalmente satisfeita.
Depois disso foi o Enzo.
Ironicamente foram contratados para o mesmo ensaio fotográfico. (Aquele que o Enzo postou as fotos recentemente no Instagram).
Ele ficou brincando como a roupa que você usava te deixava "gostosa pra caralho, uma pena que não rolaria nada entre a gente não é?"
Infelizmente, esse papo de rei da coitadolandia do Enzo deu certo.
Você chamou ele pro pequeno apartamento que havia alugado, e quando deu conta já estava no banho com ele, num sexo pós sexo.
A água cai e molhava os corpos dos dois. Você estava com a bunda empinada enquanto Enzo te penetrava com força enquanto gemia de prazer.
"Ah nena" Segurou seu pescoço fazendo suas costas grudarem no peito dele "Nem parece que eu tava fodendo essa bucetinha a uns 20 minutos atrás não é?"
Você sorriu e gemeu em resposta.
Vogrincic era tão bom. Sabia usar os dedos sem tirar todo o mérito to pau dele que entrava e saía se você com maestria.
Enquanto você gemia alto, pedindo pra ele continuar metendo em você, ele dava tapas estralados em sua bunda.
Quando estava prester a gozar, tirou o pau para fora e te fez ficar de joelho.
Com rapidez você colocou o pau dele em sua boca, e chupou ele tão bem, que viu o uruguaio revirar os olhos enquanto soltava um "porra mulher" sentindo o pau dele ir no fundo da sua garganta.
...
...
"Gatinha?" Ouviu Símon te chamar
Ergueu o rosto e viu o rapaz parado na porta do banheiro apenas com uma toalha na cintura
"Oi" Sorriu e tentou disfarçar a cabeça perdida em pensamentos
"Pensando no que em?" Hempe foi se aproximando de você e deitando por cima de ti na cama "Ja ta com vontade de outra?"
A menos de uma hora atrás, você e Símon estavam comemorando a nova série dele, e seu contrato com a netflix para estrelar um spin-off de Stranger Things.
A comemoração foi com vocês transando na cama dele, enquanto você gemia com ele metendo em você. Com suas pernas nos ombros dele, fazendo o pau do mesmo ir mais fundo ainda, te causando mais prazer ainda.
"A vontade ainda ta surgindo" Respondeu a pergunta dele, brincando com a toalha presa na cintura do mesmo "Logo logo eu beijo esse pescocinho pra ter você metendo em mim"
"Vou ficar no aguardo minha princesa" Deu um selinho em seus lábios e um tapao em sua coxa te fazendo estremecer.
Sabe, talvez a sua pequena falta de profissionalismo não seja algo tão ruim assim...
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dreamwithlost · 4 months ago
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JOGO PERDIDO
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Ningning x Fem!Reader
Gênero: Enemies to lovers, sáfico, ação, utopia, uma farofada da boa
W.C: 2K
Avisos: Início (?) de um smut, uma vibe meio Alice in borderland
ᏪNotas: Uma das séries (j-drama) que mais amo no mundo é "Alice in borderland", e recentemente assisti um filme chamado "Bubble" (animação linda!!!) Que também tem essa vibe de utopia. Foi juntando esses dois que essa história surgiu. Espero muito que gostem! Deem uma chance para essa narrativa, e descubram que perder o jogo nem sempre é tão ruim assim 😏
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Você não sabia, mas já havia perdido desde o momento em que os olhos delicados de Yizhuo cruzaram com os seus.
A cidade de Seul, como era conhecida, não existia mais. Havia se transformado em uma lembrança distante, tão remota que nem mesmo os mais velhos conseguiam recordar o cheiro da brisa fresca pela manhã ou a sensação dos grãos de areia da praia sob os pés. Ninguém sabia ao certo como tudo aconteceu, mas, em um piscar de olhos de uma noite, um imenso flash seguido de um terremoto engoliu a cidade, dividindo-a em fendas profundas, criando ilhas e fragmentos de destruição flutuantes que pairavam sobre um abismo negro. Qualquer tentativa de descer até lá era em vão — muitos já haviam tentado.
A nova Seul estava isolada do resto do mundo, cercada por uma fenda que destruía tudo que tentava atravessá-la, e vigiada por uma nuvem imensa e constante sobre a cabeça de seus cidadãos. Alguns acreditavam que os sobreviventes daquela noite haviam sido escolhidos pelos deuses, enquanto os demais foram levados para pagar por seus pecados no submundo. Era comum tal pensamento, afinal, quando eventos tão surreais aconteciam, era natural buscar explicações divinas, pois admitir que Seul estava condenada ao definhamento eterno era insuportável. Era mais fácil acreditar que eram especiais — mesmo sabendo que não eram.
Plantar, caçar e até pensar eram tarefas difíceis naquele novo e exclusivo mundo. Após tentativas fracassadas dos líderes globais de ajudar a cidade, comunicações por rádio, equipes de salvamento que jamais foram encontrados novamente, todos desistiram, aceitando o isolamento como se fosse apenas um lugar a menos para se passar as férias, e os poucos afortunados em Seul logo mais se uniram a ideia. Não demorou muito para um novo governo surgir naquele universo a parte, juntamente com uma nova lei: os jogos. A comida se tornou um artigo de luxo, o maior prêmio a ser conquistado. O Samsan Parkour era a nova regra de Seul. Uma corrida perigosa até a torre Samsan, — antes tão adorava, agora apenas uma linha de chegada para aqueles que, em meio aos saltos pelos destroços e ilhas, tivessem a sorte de não serem engolidos pelo buraco negro abaixo de seus pés.
O ar era denso, a natureza reivindicava o concreto que um dia foi seu, e os animais que não fossem controlados pelo governo haviam praticamente desaparecido, junto com a confiança. Só se podia confiar no seu clã escolhido e nos competidores do mesmo. Você se encontrava em uma utopia distorcida, como aquelas que sempre odiou ler, forçada a se tornar uma campeã, mesmo odiando jogos.
E lá estava você, na ponta de um penhasco infinito, os dedos tocando o concreto abaixo de seus pés. Os gritos do seu clã, vindos de prédios destruídos e inclinados em direção ao chão, clamavam por seu nome, confiantes de sua vitória. Você havia vencido nas últimas três semanas, acumulando comida suficiente para que a racionamento não fosse mais necessário. Yizhuo estava ao seu lado, a competidora inimiga da semana, — sempre eram dois competidores por vez, e o vencedor avançava para o próximo jogo. A morena era peculiar, seu rosto adornado com um sorriso alegre — semelhante aos seus trajes — demais para seu gosto, e uma habilidade surreal.
Você a odiava com todas as suas forças. Odiava a forma como ela ironicamente lhe desejava boa sorte, odiava como ela perdia de propósito algumas semanas para favorecer outra equipe, mesmo que eles jamais fossem fazer o mesmo por ela, odiava como, enquanto você treinou dia e noite para ser boa em seus saltos, ela parecia ter nascido com aquele talento.
Odiava como ela não parecia ligar de estar ali.
— Boa sorte — A voz de Yizhuo atingiu sua orelha, como de costume. Você não se virou para a jovem, sabendo de suas intenções de te ludibriar.
Pois logo viria o...
Pow!
O som familiar de uma arma de partida ecoou, como um disparo que marcava o início de uma corrida de natação, sinalizando o começo da competição. Você se lançou para frente, mergulhando como se realmente estivesse em uma piscina, ou quem sabe apenas saltando de paraquedas, não importava, cada fibra do seu ser estava focada em uma única coisa: ganhar.
Você saltou sobre a primeira fenda com um movimento ágil, os músculos das pernas ardendo ao impactar o solo do outro lado. Seu foco era total, cada passo calculado com precisão milimétrica que lhe trazia a mesma sensação de voar. A adrenalina pulsava em suas veias, aumentando sua percepção e tempo de reação. Você movia-se como uma pantera, ágil e implacável, saltando entre destroços e ruínas com uma destreza impressionante. O vento sibilava em seus ouvidos enquanto você deslizava pelo ar, cada salto um desafio ao destino, o peso de um amanhã melhor, ou então, de uma vergonha.
Em contrapartida, Yizhuo, ao seu lado, parecia dançar entre os destroços, vocês se perdiam de vista vez ou outra quando escolhiam caminhos diferentes ou adentravam algum prédio. Mas seus movimentos eram constantes; leves e fluidos, quase brincalhões. Cada salto dela era uma demonstração de graça e confiança, seus pés mal tocando o chão antes de alçar voo novamente — isso te deixava instigada em saber o que fazia antes dessa nova vida. Ela parecia estar se divertindo, o sorriso constante em seus lábios um contraste cruel ao seu próprio foco desesperado.
Você não tinha tempo para se importar com ela. Tudo o que importava era não perder. Você se lembrava das semanas de fome que já teve que passar, sem nenhum mínimo de talento em seus saltos, dos dias em que seu clã não tinha nada para comer. Não podia voltar àquela situação. Não podia falhar. Aquilo era a única coisa que podia fazer no momento.
Mas como ironia do destino, que sabia que um único erro poderia custar a vitória — e sua vida — um pedaço de concreto cedeu sob seus pés, você sentiu o pavor absoluto, percebendo que, apesar de parecer, não podia voar. O vazio abaixo de você se abriu como uma boca faminta, e por um segundo eterno, você estava caindo.
Mas antes que pudesse ser engolida por aquele buraco negro, uma mão firme agarrou a sua. O toque era quente e macio. Yizhuo. Seus olhos se encontraram por um instante, e algo indizível passou entre vocês. Com um puxão, ela te colocou de volta em segurança, sorriu ladina, e sem perder o ritmo de sua própria corrida, alavancou em sua frente.
Você continuou, coração batendo descontroladamente, mas com uma nova fúria queimando dentro de você. Odiava a forma como ela havia te salvado. Odiava a gratidão que sentia. Odiava a sua tamanha estupidez por precisar ser salva. E então, no último momento, enquanto subia a torre, se pendurando em seu metal enferrujado, prestes a alcançar o topo, Yizhuo fez seu movimento final. Ela saltou com uma elegância impressionante, os pés tocando o ponto mais alto da construção e a mão alcançando o sino da vitória. O som ecoou pela cidade, anunciando o fim daquela competição.
Você se abaixou, apoiando as mãos sobre os joelhos, ofegante e derrotada. Yizhuo havia ganhado dessa vez. A disputa de vocês sempre fora muito acirrada.
Você não percebeu quanto tempo permaneceu ali, ou a forma como Yizhuo havia comemorado para todos aqueles que assistiam à corrida espalhados nos pontos altos da cidade. No entanto, percebeu quando o alçapão da torre foi aberto, e a morena adentrou a construção, buscando descer de uma forma mais calma.
Estava furiosa, e então decidiu segui-la.
— Yizhuo — Chamou pela mais baixa ao tocar seus pés no metal do observatório da torre, os vidros embaçados e poluídos pela degradação impedindo de observar a vista como normalmente.
Ela se virou para você, suas mãos unidas em suas costas, feito uma criança.
— Boa corrida, não? — Questionou em tom de divertimento.
— Tá brincando comigo? — Você esbravejou, se aproximando da garota. — Por que diabos me ajudou naquela hora?
— Como? — A Ning riu com aquele questionamento, desacreditada. — Queria que eu tivesse te deixado morrer?
— Mas é claro — Por algum motivo você estava realmente irritada por não ter sido o seu fim. — Essas são as regras, a forma de...
— Se livrar de mais bocas para competir?
— Se livrar dos mais fracos.
Yizhuo revirou os olhos e começou a caminhar, aproximando-se dos vidros do observatório, tentando enxergar além daquela destruição.
— E por que isso seria certo? Você não é mais fraca do que eu por ter perdido — Ela se virou novamente para você, a claridade da manhã, apesar de nublada, iluminando seu contorno. — Não precisa inventar desculpas só porque não queria ser salva por mim. Chega de tanto ódio.
— Fala sério, Yizhuo — Foi a sua vez de revirar os olhos, bufando ao se aproximar da jovem. — Você sabe o que eu odeio, toda essa sua farsa de boa moça.
— Olha, não é só porque eu não sou louca pela vitória que sou uma farsa — Argumentou, não gostando da acusação.
— Sim, você é. Faz noção do que estamos vivendo? De onde estamos? — A calmaria de Yizhuo, misturada com sua derrota, esquentava ainda mais o seu sangue. Odiava aquilo tudo, odiava parecer ser a única que ainda surtava com o fato de estarem presos por Deus sabe-se lá o que. — Você finge que é uma pessoa altruísta, mas eu sei a verdade.
Você deu um passo à frente, prensando a morena contra o vidro.
— Você nem ao menos percebe a gravidade dessas disputas, apenas gosta da adrenalina, gosta dos jogos, de se fingir como “ser superior”, e isso que me irrita, pois ajuda os outros pelo motivo errado.
Yizhuo permaneceu alguns minutos em silêncio antes de soltar um riso anasalado, que foi emendado por uma gargalhada.
— E o que tem de errado nisso? — Ela ergueu o canto de seus lábios em um sorriso sombrio, diferente dos demais. — E daí que eu gosto da adrenalina? De ser aplaudida? Eu nunca tive isso minha vida toda.
— Você tem um parafuso a menos — Murmurou, desistindo daquela confusão e começando a se afastar.
Ao menos era o que pretendia, antes de Yizhuo segurar seu pulso, trocando suas posições e te prendendo entre seu corpo e o vidro.
— E quem aqui não tem, hm? Você é viciada em ganhar, e não vem me dizer que é apenas "o que estão exigindo de nós", pois ninguém precisava morrer por conta disso, diferente do que você pensa — A morena se aproximou, acariciando sua bochecha com o polegar.
Você estranhou o toque, mas… Não conseguiu se afastar, fixando seus olhos nos dela.
— A adrenalina é boa, é algo a nos agarrarmos aqui — Yizhuo sussurrou, deslizando sua mão por suas madeixas, descendo ao pescoço com suavidade. — É algo para comemorarmos, nos deixar vivas, temos esse direito também — Suas mãos desceram mais um pouco, pelo seu ombro, antebraço, e buscaram sua cintura. — Você também pode gostar da adrenalina, gostar de como ela esquenta seu corpo, acelera seu coração.
Você sentiu sua respiração se descompassar, acompanhando os movimentos da mão da Ning com os olhos, hipnotizada por sua fala mansa e a forma como ela se aproximou mais de seu corpo, sussurrando ao pé de seu ouvido. Fazia tanto tempo que você não era tocada, que quase se esquecera da eletricidade do contato físico, por mais que nunca tivesse estado tão sedenta quanto agora para retirar as roupas de alguém.
— Você quer que eu te mostre um pouco disso? — Questionou em um novo murmúrio, deslizando a mão para a barra de sua bermuda despojada que utilizava.
Não teve coragem o suficiente para responder à indagação, mas suspirou profundamente, ansiosa, sendo o suficiente para Yizhuo que adentrou o tecido jeans, acariciando sua vagina por cima da calcinha.
— Nunca pensei que você ficaria molhada para mim — Yizhuo comentou, voltando a lhe olhar nos olhos enquanto brincava com seu corpo. Você se apoiou mais no vidro, com medo de suas pernas cederem, e mordeu o lábio inferior observando o balançar da cabeça da morena, como uma serpente, que aproximava os lábios dos seus, ameaçando um beijo que nunca acontecia.
Ela estava no total controle, talvez fosse aquele o seu verdadeiro dom.
Então, sem avisar, sentiu os dedos da garota adentrarem sua roupa íntima, agradecendo pela bermuda folgada o suficiente para permitir aquela ação. Você arfou com a palma da mão colada em sua genitália, brincando com seu clítoris enquanto ela abocanhava seu pescoço em diversos beijos e chupões. Você finalmente ousou se movimentar, emaranhando suas mãos nas madeixas acastanhadas quando Yizhuo posicionou uma de suas pernas no meio das suas, erguendo o joelho levemente, feito uma cadeira. Você sentiu seus dedos vagarem em movimentos de vai e vem, querendo adentrar em você apesar da impossibilidade e dificuldade de suas posições.
Você não sabia, mas já havia perdido desde o momento em que os olhos selvagens de Yizhuo cruzaram com os seus. Estava perdidamente entregue aos seus atos, deleitada com seus cuidados; essa era, ao seu ver, a verdadeira derrota.
E pela primeira vez, nem ao menos conseguiu se importar com isso.
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idollete · 7 months ago
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– 𝐦𝐞𝐞𝐭 𝐦𝐞 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐟𝐭𝐞𝐫𝐠𝐥𝐨𝐰.   ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; enzo!namoradinho; inspirada na música ‘afterglow’ da taylor swift; relacionamento secreto; ciúmes; leve rivalidade feminina; um pouco de angst (? em doses homeopáticas mas talvez nem tão homeopáticas assim); daddy kink; oral (masc.); dirty talk; face fucking; chocking levinho; edging; menção a anal (tão rapidinho que cês nem vão perceber ó); uso de ‘putinha’ e ‘cadelinha’; praise kink; breeding kink (if you squint); menção a creampie; penetração vag.; sexo desprotegido (o bicho papão vai pegar quem fizer isso hein); spit kink (?); bulge kink.
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. não sei o que rolou nesse final e ficou levemente deprimente do nada mas eu não consegui mim segurar pois afterglow toca em pontos muito sensíveis do meu coração e da minha cabeça perturbada !
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Você passou dos limites dessa vez, foi o que Enzo te disse quando passou por ti, num sussurro apático, indiferente. A mágoa escondida por baixo do sorriso simpático ao cumprimentar alguma entrevistadora para uma revista qualquer, você não poderia se importar menos. Queria mais que palavras sussurradas ao escondido. Queria saber se tudo ainda estava bem. É claro que não, você não podia evitar de pensar, aquela vozinha na sua cabeça te dizia que estava tudo acabado. Você passou dos limites e agora Enzo estava triste.
Poderia jogar a culpa nela, de fato, você pensou que haviam motivos para partir para o ataque, poderia jurar que a viu tocando Enzo de uma maneira sugestiva, que nada daquilo estava somente na sua cabeça. Não gostou da maneira como todos pareciam concordar que eles eram o it couple do momento, que a química no filme certamente significava um envolvimento no backstage. Queria gritar que você era a mulher dos olhos dele. Mas você não podia, certo?
Veja, você sabia perfeitamente bem o que significaria entrar em um relacionamento com Enzo Vogrincic. Considerado o galã do momento, em uma ascensão fenomenal, o uruguaio atraía a atenção de todos por onde passava, por sua natureza discreta, a mídia o perseguia ainda mais, desesperada por encontrar podres sobre o mais novo queridinho da América Latina. A princípio, a ideia de tê-lo em segredo parecia satisfatória, até mesmo excitante, partilhavam algo que somente os dois sabiam. Os olhares discretos, as mensagens enquanto estavam no mesmo recinto, as escapadinhas. Elas despertavam algo de jovial em vocês, como se fossem adolescentes inconsequentes. 
Até que isso deixou de ser o suficiente. Viu-se desejosa por mais, necessitando de mais. Mais atenção, mais liberdade, mais momentos com ele. Não era justo que uma outra tomasse esse lugar na vida dele, era o que você quem o merecia. Por isso, não teve escrúpulos ao caminhar até a mulher e lhe mandar afastar-se de Enzo, tomada pela raiva, fez uma cena.
Foi somente quando ele apartou a briga que você se deu conta do que havia feito. Ouviu em silêncio a mulher reclamar do quão desrespeitada estava se sentindo, tomada pela vergonha agora ao perceber que a culpa dos seus atos recaía inteiramente sobre Enzo, você o colocou em problemas por algo que ele não fez. Você era a verdadeira culpada, embora não precisasse lembrá-lo disso.
Em movimentos automáticos, como se fosse um robô, completamente sem vida, recolheu os seus pertences e deixou à festa, tão imersa em sua própria bagunça mental que não se deu conta que já estavam na garagem do apartamento que dividiam. Era insuportável vê-lo tão para baixo assim, doía ser engolida pelo silêncio desolador no lugar que chamavam tão orgulhosamente de nosso. Enzo não conseguia esconder a mágoa, estava por toda a cara dele.
Seria muito ruim dizer que você queria que ele gritasse contigo? Que reagisse de alguma forma, que te desse mais que silêncio e olhares vazios. Porém, você sabia que Enzo não era esse tipo de cara, ele era o cara da conversa, do diálogo. E naquele momento ele não tinha nada para te dizer. Com a cabeça a mil, você só conseguia se perguntar como pôde quebrar o que você tanto ama, havia começado aquele incêndio, mas não fazia ideia de como apagá-lo. 
– Enzo…Eu… – Não sabia por onde começar, perdida nas palavras que consumiam seus pensamentos. – Me desculpa.
Observou quando ele caminhou pelo quarto, tão sereno, escondendo o turbilhão de coisas que estava sentindo. Parecia assimilar suas palavras, embora elas fossem poucas. Enzo não parou de desfazer a gravata e se livrar dos sapatos sociais, era você quem o ajudava a fazer tudo isso em dias cansativos, onde cuidavam um do outro, mas agora ele aparentava querer distância de ti, do seu toque. 
– Eu sei que é tudo culpa minha, não era o que eu queria, eu…Fiquei assustada, insegura. – Diante da ausência de respostas, continuou. – Com medo de te perder, perder isso que a gente tem… – Você ainda o encarava, buscava um sinal, uma respostas, qualquer coisa. – Me desculpa por ter te machucado, eu não queria fazer isso contigo.
Me diz que você ainda é meu. Era o que você queria completar, as palavras presas em um bolo na sua garganta, te fazendo engolir em seco quando enfim conseguiu ter a atenção dele, receosa do que poderia ouvir. 
– Honestamente, eu não sei o que te dizer agora. – Enzo parecia tão perdido quanto, incerto do discursos, quase como se tivesse medo do que poderia sair da sua boca também. – Não…O que você fez…Não é assim que a gente resolve nossos problemas. Eu não consigo fazer assim.
E você sabia disso. Mas se deixou levar pela raiva, pelo ciúmes. Da mesma forma, internamente, Enzo não te culpava por completo. Ele não era tolo, reconhecia que um relacionamento como o de vocês não era fácil, louvava o teu esforço em permanecer ao lado dele mesmo em meio às desavenças. Sentia um pouco da culpa, não podia negar, será que se tivessem um namoro normal, isso ainda aconteceria?
– Eu…Eu não te dou segurança o suficiente? Por que acreditar em rumores bobos? O que a gente tem não é real o suficiente para ti? – Talvez não fosse nem o teu acesso de raiva que o feria tanto assim, mas o mero pensamento de que o relacionamento de vocês pudesse não ser tão forte assim, ao menos não ao ponto de lhe dar certeza. – Eu sei que a distância não é o ideal, mas…Pensei que a gente pudesse superar isso. Juntos.
Seu peito apertava ao vê-lo tão quebrado assim, vulnerável, o semblante abatido, o cenho franzido, revelando o quão confuso ele parecia estar por dentro. Por isso, não resistiu a diminuir o espaço que os deixava tão longe um do outro, caminhando em passos firmes até estar frente a frente com o uruguaio, as mãos incertas tocando os ombros, descendo pelos braços até alcançar as palmas, entrelaçando os dedos. 
Sentia uma resistência da parte dele, tentado a se afastar novamente, não queria se distrair pelo teu perfume inebriante, pelo olhar repleto de súplicas, pelo toque que o amansava, mas você não deixou. Aumentou o aperto, em um pedido mudo, fica, por favor. Palavras não ditas preenchiam o quarto, iluminado somente por alguns postes da rua e pelo brilho da Lua, Enzo tentava te decodificar, entender o que estava se passando na sua cabeça, buscava respostas para os questionamentos lançados. Você, por sua vez, parecia querer a certeza de que eram fortes o suficiente para superar isso, me diz que ficaremos bem, mesmo quando eu perder a cabeça, a razão. 
– A gente pode…A gente pode superar, Enzo. – Garantia em um desespero de quem quer fazer dar certo, de quem errou e se arrependeu. – Não pode…? – A voz soou mais quebrada ao questionar. – A gente vale a pena, nosso amor vale a luta. Não vale? – Precisava das palavras dele para acalmar o seu coração, precisava da segurança dos braços fortes te abraçando, te dizendo que ele te amava, te adorando.
Suas palmas agora o buscavam com mais necessidade, subiam até os fios grandinhos, se emaranhavam, acariciavam. Grudou os corpos, pressionando o tronco contra o peitoral rígido, nem tão musculoso assim, mas firme diante do seu toque. Enzo ainda não te tocava, sabia onde aquilo o levaria. Estava dividido, queria se afundar em ti, deslizar pelas suas curvas e se perder no seu calor, porém também queria conversar, resolver o problema como os adultos que eram. A mania de responsabilidade às vezes o levavam a ser caxias demais, certinho demais. Você era o ponto de equilíbrio, o espírito livre que o lembrava de viver um pouco, de errar e se arriscar.
Por isso, ele também não resistiu a te segurar, grudando-se a ti ainda mais em um aperto firme na sua cintura, um pouco abrupto diante da necessidade, mas paradoxalmente suave, afetuoso, Enzo ainda te tocava como se você fosse a coisinha mais delicada que ele já havia colocado as mãos. “Nena…”, ainda tentou argumentar, se contradizendo com o próprio aviso, porque seu corpo o denunciava, os passos cegos em direção à cama, a palma te segurando pela bochecha, o nariz grandinho roçando a sua tez. Ele não queria parar, embora o seu racional o tentasse convencer disso. “No podemos,”, era teimoso, queria resistir à tentação, ao corpo ardendo em desejo por você, “precisamos conversar primeiro”, e mesmo quando dizia isso, os lábios procuravam os seus.
Pareciam prestes a se beijar pela primeira vez, testavam o encaixe, sem aprofundar o contato, suspiravam um contra o outro, as palmas masculinas amassavam o tecido de seda do teu vestido, ainda contidos, em uma provocação muito sutil. Até que não resistiram mais e os lábios se chocaram em um ósculo, a princípio, afoito, como se temessem que algum dos dois escapasse caso não se agarrassem daquela maneira. Foi Enzo quem te amansou, te mostrou que não havia necessidade de pressa ao segurar o seu rostinho no lugar e embolar a língua na tua com mais calma. Te arrancou suspiros ao te beijar com uma delicadeza apaixonante, com a mesma paixão de sempre, percorrendo cada cantinho descoberto da sua pele com os dedos calejados, te arrepiando com o toque áspero.
Com as pernas entrelaçadas, como se fossem um único ser, se deixaram levar por todos os sentimentos, envoltos na própria bolha de afeto e luxúria, presos em um transe que só chegou ao fim quando o ar se fez necessário. Abrindo os olhos, você deu de cara com um Enzo com aquela carinha de perdido que você tanto amava, os lábios inchadinhos, os cabelos bagunçados. E quando ele estava prestes a protestar, você o calou, subindo uma das suas pernas até a cintura dele, pressionando-o contra o seu sexo ainda coberto, na posição perfeita para sentir a dureza dele sobre si.
Manhosa, uniu os lábios em um biquinho, “dale, papi”, sabia exatamente como convencê-lo utilizando o apelidinho infame que tanto gostavam, Enzo era sempre responsivo, reagindo com uma mordida no seu lóbulo, usando a língua para brincar com a região sensível, “quiero chuparte”, você continuou, sedutora, fazendo-o sucumbir aos poucos, “deixa, hm? quiero sentirte en mi boquita”. As mãos ágeis já trabalhavam no cós da calça de grife, empurrando-a joelhos abaixo com pressa, o mesmo era feito com o teu vestido, removido de qualquer jeito enquanto se viravam na cama; você agora por cima, montada sobre o uruguaio, ambos ofegantes, roupas pendendo nos corpos, bagunçados.
Seus lábios logo encontraram a derme bronzeadinha pelos últimos dias na praia, enchendo de selares molhados enquanto desfazia todos os botões, o abdômen lisinho, imaculado, porque vocês não podiam deixar rastros. Então, você o marcava com seus beijos. Foi até o comecinho da cueca, beijando-o por cima do pano levemente empapado, o pré-gozo deixando uma marquinha. Sua língua percorria toda a extensão coberta, sentindo o pulsar intenso, ansioso por mais contato. Enzo deixava que você se divertisse, sempre começava assim, ele gostava de te dar o seu tempinho antes de te destruir completamente. Observava com o cenho franzido, mordiscando o próprio ínfero em excitação, camuflando o sorriso sacana que ameaçava enfeitar o rostinho bonito. 
Você provocava, brincava com o cós, fazia que ia puxar, mas continuava em toques simples, castos demais. Ele encontrou alguma liberação quando você finalmente removeu a peça, fazendo o caralho teso praticamente saltar contra as suas bochechas. Era grosso, te deixava cheinha, com a pontinha mais arroxeada, babada com o líquido espesso que começava a vazar. Segurando pela base, fechou o punho contra a ereção, continuando a espalhar beijos estalados por toda a virilha, na cabecinha, nas bolas, com um sorriso que misturava indecência e uma falsa inocência.
– Disse que me queria na boquinha. – Ele relembrou, atento aos seus movimentos. – Por que não põe logo, hm? No seas mala, chiquita. – A palma te tocou os fios, acariciando lentamente, te arrancando um ronronar dengoso, descia até alcançar seus lábios, rodeando-os, só para empurrar o polegar para dentro. – Gosto tanto quando você me engole…Eu deveria até me sentir mal por gostar tanto de botar uma garota tão bonitinha assim ‘pra engasgar no meu pau. – O tom era sugestivo, malicioso até, porque não havia nada de puro na maneira que Enzo encarava o dedo entrar e sair da sua boca. – Mas você gosta, não gosta? É suja igual, gosta de ser tratada feito fosse nada, de ser uma putinha ‘pro papai, disposta a dar todos os buraquinhos ‘pra eu encher de porra.
Quando o dígito babadinho escapou da sua língua, um chorinho veio junto, bobinha só com a ideia de levá-lo em todos os lugares, feito a cadelinha perfeita. Cuspiu um filete de saliva na glande grandinha, espalhando tudo até a base, deixando o caminho molhadinho para tocar a sua garganta. Começava calminha, saboreando o gosto levemente salgado, envolvendo o músculo quente por todas as veias protuberantes. De quatro na cama, você empinava o rabinho, dando a visão ideal para todas as fantasias do homem que bebia da sua silhueta, te devorando por completo.
Gulosa, seus movimentos ficavam mais afoitos com o tempo, sentia tanta vontade que não se dava o tempo para se acostumar com a grossura te enchendo a boquinha, fazia acumular saliva nos cantinhos, escorria pelo queixo e respingava no colchão. Seus olhinhos marejados não deixavam o uruguaio, gostava de receber o olhar de aprovação que fazia o pé da sua barriga revirar em excitação. Se arrepiava ao ouvir a voz aveludada te apreciando, elogiando, te dizendo que você era a garota mais boazinha que ele conhecia, que o fazia se sentir tão bem que ele tinha vontade de colocar todos os filhos dele em ti, te recompensar por ser tão boa assim.
E a ideia te derretia, te fazia querer dar o melhor de si, mamando cheia de fome, sem nem se importar com a maquiagem que se desfazia devido às lágrimas. Enzo, o causador de toda aquela bagunça, usava a palma livre para limpar o seu rostinho, só para ter o prazer de sujá-lo ainda mais. Em um comando mudo, só precisando envolver seus fios em um rabo de cavalo, ele te teve paradinha, de garganta relaxada e com os olhinhos o encarando, pronta para ser usada. Com as pernas flexionadas sobre a cama, ele passou a jogar o quadril contra o seu rostinho, fodendo a sua boca em um ritmo exasperado, intensificando os barulhinhos dos seus engasgos que se misturavam aos gemidos arrastados dele. 
– Linda, linda, linda… – Os elogios se misturavam ao teu nome como uma prece, anunciando o orgasmo que se aproximava. – Você é a garota mais linda que eu já coloquei os olhos. – Te aquecia o interior, fazia o seu coração palpitar mais rápido, mas também fazia o seu pontinho piscar em excitação, desesperado para ganhar um pouco de atenção.
Antes que Enzo pudesse se desfazer nos seus lábios, você se afastou abruptamente, interrompendo o momento de êxtase e deixando-o com um semblante levemente perdido. O peito subia e descia descompassado, o suor escorria pelas têmporas e os lábios estavam entreabertos, buscando o oxigênio em falta. Quaisquer perguntas que estivessem se passando pela cabeça dele foram prontamente respondidas ao notar você se ajeitando sobre os lençois de seda, removendo o vestido por completo, assim como a calcinha ensopada e se aconchegando nos travesseiros. Fazendo um charminho, juntou os calcanhares por cima do seu centro molhado, abrindo as pernas lentamente, revelando-se em um convite irrecusável.
Segurando os tornozelos e flexionando as pernas, você se expôs para Enzo, revelando o íntimo que cintilava de tão excitado, o clitóris inchadinho implorava por atenção, seu buraquinho piscava ao redor do vazio, praticamente chamando-o para si. “Quero dentro, papai”, era tudo que você precisava dizer para ter o homem no espaço entre as suas pernas, soava manhosa e mimada, exigindo que ele deixasse toda a porra bem ali. Os dedos te tocaram com sutileza, usando dois deles para te deixar abertinha, exibindo a entradinha necessitada, juntando uma boa quantidade de saliva e deixando que ela escorresse até encontrar a buceta encharcada, não que você precisasse disso, mas o uruguaio adorava a ideia de te sujar de todas as formas possíveis.
– Quer aqui, eh? – O questionamento era retórico e mesmo que você quisesse, não conseguiria responder, não com a pontinha do cacete duro sendo esfregada por toda a região. – Que bonitinha…Se exibindo toda só ‘pra pedir ‘pra ficar com a bucetinha cheia de porra. – Sentiu quando ele usou o próprio pau para estapear o seu botãozinho sensível, te arrancando murmúrios dengosos, quase se fodendo contra ele, rebolando em busca de mais contato. Com os seus movimentos desesperados, Enzo deslizou por entre as suas bundas, acidentalmente pressionando o seu outro buraquinho. Tudo que você recebeu foi um sorriso perverso, mas ele logo se ajeitou, empurrando só a cabecinha para dentro do lugar certo dessa vez. – Hoje não. Hoje eu quero te deixar estufadinha aqui.
A palma se apoiou no teu baixo ventre, indicando o local em que a pequena protuberância aparecia quando ele estava te fodendo, te fazendo suspirar cheia de manha quando seu canalzinho foi alargado por cada centímetro do uruguaio. Conectados desse jeito, toda a mágoa de mais cedo parecia se dissipar, sendo convertida em prazer, fazendo vocês esquecerem dos problemas, mesmo que momentaneamente. Quando Enzo te deixava completa assim, do jeito que só ele sabia, você esquecia até do próprio nome, pois tudo que saía dos teus lábios era o nome dele.
– Você sempre me recebe tão bem, pequena. – Em meio aos gemidos, ele revelava. – Parece que foi feita ‘pra isso, ‘pra levar o meu pau. 
Em um único movimento, Enzo saiu e entrou em ti novamente, pegando o impulso que precisava para começar a te foder em movimentos cadenciados, ondulando o quadril contra o seu corpo, apertando a sua cintura com firmeza, fincando o toque na sua derme, sentindo as suas palmas se entrelaçarem nos fios escuros, puxando-os. Abaixando o tronco, ele encontrou uma posição em que te tomava ainda mais fundo, alcançando o pontinho que te fazia gemer docinha e contrair os dedos dos pés.
Os barulhos saíam do quarto e cortavam a madrugada silenciosa, o ranger da cama contra a parede, o som molhadinho de quando ele entrava e saía de ti, os gemidos, os estalos dos beijos partilhados. Quando os dedos dele encontraram o seu clitóris, fazendo o seu interior contrair ao redor do membro teso, os movimentos se tornaram ainda mais vorazes, frenéticos. Suas pernas se fecharam ao redor do corpo masculino, prendendo-o contra si em busca da promessa de ficar cheia dele com o orgasmo que se aproximava cada vez mais rápido. 
Em meio ao crepúsculo, iluminados pela claridade que anunciava o começo de mais um dia, você não podia esquecer tudo que havia acontecido antes, a sucessão de eventos que os levaram até aquele momento. Os pensamentos a faziam apertá-lo ainda mais contra si, com medo de que a qualquer instante ele pudesse escapar do seu agarre, seu corpo inteiro arrepiava quando ele começava a se declarar, bêbado pelo prazer, te fazendo juras de amor ao pé do ouvido, tranquilizando o teu interior aflito, pois tudo que você queria ouvir é que ainda era tudo que Enzo queria, mesmo quando você partia o coração dele.
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tommobearbee · 1 year ago
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No escurinho²
⏤͟͟͞͞☆Oi Oi pessoas do dia! Um olá especial para os entediados e sonolentos! Então, eu queria dizer que assim como a primeira parte, essa é um delírio do tédio e da carência extrema, então se você achar melosa, açucarada, e muito íntima, é por isso! Um beijo na bunda pra quem deu uma chance, e espero que goste✰
𝘈𝘛𝘌𝘕𝘊̧𝘈̃𝘖: 𝘢𝘭𝘦𝘳𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘮𝘶𝘵 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰𝘴𝘪𝘯𝘩𝘰, 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘴 𝘤𝘢𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴!
Harry sabe que Louis é sua prioridade, mas será que Louis sabe 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚?
➴☪︎➶
Existem dias bons, dias onde Harry não chega em casa a ponto de desmaiar de cansaço, dias incríveis onde pode chegar cedo e pode gastar algum tempo na cozinha, se aventurando no fogão ou apenas assaltando a geladeira cheia de docinhos que seu noivo prepara ao longo da semana, também existem dias perfeitos (geralmente seus dias de folga) onde seu tempo livre coincide com o de Louis e os dois tem todo tempo do mundo para aproveitar a companhia um do outro, maratonando modern family ou dormindo no sofá enquanto assistem algum dos filmes franceses independentes que Louis tanto ama (ou quando Harry tem sorte, um filme de "homem branco raivoso" como Louis aprendeu a chamar depois de ler em um de seus "livros de garotinha iludida", como Harry os chama), esses dias geralmente são uma mistura de um tédio gostoso, cochilos aleatórios e sexo forte no tapete felpuda que sua mãe os deu, e que Louis jura odiar (Harry sabe que ele ama aquele tapete, mas nunca vai admitir). São seus dias preferidos.
Também existem dias muito ruins, onde percebe que não tem passado muito tempo com Louis por estar trabalhando demais e a culpa o consome, dias péssimos onde os dois não conseguem se entender em nada e brigam por todas as pequenas coisas, dias terríveis em que a rotina os sufoca e os deixa a flor da pele. E existem os dias miseráveis, onde tudo isso vem se uma vez só, geralmente são raros, mas tem acontecido em intervalos menores desde que Styles decidiu pegar quantos turnos extras precisar para ajudar a economizar para o casamento que ambos tem sonhado, acumulando mais estresse que o normal, e passando ainda menos tempo em casa.
Esse devia ter sido um dos dias perfeitos, teoricamente seria seu primeiro dia de folga (uma folga irregular, depois de turnos irregulares)em quase duas semanas, os dois se programaram para fazer desse um " dia da preguiça ", sem visitas, sem idas ao mercado, sem falar de trabalho, e todas as reuniões que Louis devia ter na editora onde trabalha foram canceladas desde o início da semana. Tudo perfeitamente organizado para terem seu dia de descanso, até que na noite anterior Harry recebeu a ligação de um colega de patente, pedindo que o substituísse durante o dia para que o mesmo resolvesse um problema de família, e geralmente Styles diria um não de forma delicada, mas Norman tem o dia de folga seguinte ao dele ( o seu é na quinta, o do homem na sexta, é perfeito) e ter um favor para cobrar não seria nada ruim, então sem pensar muito, concordou. E simples assim, seu dia perfeito se tornou miserável.
Deitado em sua cama, olhando o relógio digital na mesinha ao lado marcar meia noite e vinte, com a cabeça fria e as emoções mais calmas, Harry sabe que foi uma decisão ruim. Seu dia se resumiu a pequenas ocorrências e muitas viagens de viatura para recolher bêbados problemáticos, além de um aperto no peito quase constante, remoendo a discussão acalorada que teve com Louis, todas as coisas que falou sem pensar das quais se arrependeu quase imediatamente, mas foi orgulhoso demais para admitir. Achou que ao chegar em casa o clima estaria melhor para uma conversa, mas depois de procurar seu noivo pela casa inteira e não encontrar sequer um bilhetinho, percebeu que foi muito otimista.
Louis voltou a pelo menos 4 horas, e Harry precisou se segurar para não chorar quando o viu entrar no banheiro, tomar banho e sair do quarto sem sequer olhar em sua direção, como se não tivesse o visto, aquilo o fez se sentir tão pequeno que desde então seu corpo ainda não consegiu relaxar, e desde então o silêncio no andar de baixo é tanto que poderia jurar que não tem ninguém mais em casa, faz uma parte de seu cérebro quase coçar em agonia. 
Cansado de esperar, Harry salta da cama e desce as escadas, pisando nos degraus tão levemente que demora mais que sua ansiedade permite para chegar a pequena sala de estar, percebendo que a televisão esta ligada em um canal aleatório, mas Louis não esta prestando atenção, invés disso está digitando algo no notebook, seus óculos refletindo o texto na tela e seu rosto sério e focado sendo iluminado apenas pela luz dos aparelhos, já que a lâmpada esta apagada.
- Lou? - Harry se surpreende um pouco com o som da própria voz, e percebe que é a primeira vez que fala desde a hora do almoço (quando fez seu pedido na lanchonete). Quando Louis o olha, o impulso de cobrir seu peito nu do olhar quase gélido vem com força, e não há resposta. - Não vai deitar? - Sua voz soa baixa, quase intimidada sob aqueles olhos azuis.
- Não, preciso terminar de revisar algumas coisas. - Ele não é rude, mas quando vira o rosto de volta pro notebook Harry sente o desconforto crescer em seu peito, a sensação de pequenez tomando conta novamente, talvez por isso a próxima vez que fala o som é carregado de um tom ácido que lembra o que usou pela amanhã, e iniciou tudo isso.
- Achei que não podíamos trazer trabalho pra casa. - E novamente, se arrepende assim que termina a frase.
- Achei que hoje seria seu dia de folga. - Harry quase deseja que os olhos azuis se desviem de se de novo quando a frieza que estava ali some e da lugar á raiva.- Por que me quer lá? Dorme abraçadinho com o distintivo. - E sua atenção vai novamente para a tela, mesmo sem conseguir se concentrar no texto.
Harry respira fundo, e se aproxima um pouco de Louis, o frio arrepia sua pele quando se senta na pontinha da mesinha de centro para conseguir puxar a mão do outro para se, só assim conseguindo sua atenção por cima da tela do aparelho.
- Me desculpe. - Não é difícil dizer, não quando quis dizer essas palavras a tarde inteira. - Me desculpe por tudo que eu disse, pelo jeito que falei com você.- A raiva nos olhos de Louis quase desaparece, mas dá lugar a algo pior, tristeza.
- Entendo porquê falou daquele jeito, eu também falei e me desculpo, mas você sequer parou pra pensar que esse não é o problema não é?- Ele parece tão magoado, Harry sente vontade de se bater ao ver os olhos azuis o olharem quase com uma decepção relutante.
- Então qual o problema baby? Você sabe que não falei por mal, só fiquei frustrado com a discussão e falei merda, sabe que viro um idiota quando brigamos. - Louis solta a mão da sua.
- Esse não é o único problema. - Sua voz sobe para um tom que Harry poucas vezes viu, Louis é sempre mais tranquilo que ele durante as discussões. - Fiquei chateado porque esse era o nosso dia e você estragou todos os nossos planos sem sequer falar comigo, você não precisava ir, mas escolheu isso, escolheu passar o dia no trabalho invés de ficar aqui comigo, e me tratou como se eu fosse uma criança fazendo birra.- Louis toma fôlego, sabe que passou dos limites no tom de voz, e se corrige. -Eu também tenho um trabalho Harry, mas sempre que você tem uma folga eu mudo todo o meu cronograma para estar com você, só o meu trabalho precisa esperar? Só eu tenho que me adaptar? Hoje tudo que você disse nas entrelinhas foi: " meu trabalho é mais importante que o seu, mais importante que você e mais importante que nossa relação".- Sua voz fraqueja no fim, e Louis se cala antes que piore, se acomoda de volta no sofá e fecha os olhos com força antes que a ardência neles se torne lágrimas que sabe que não vão cessar tão cedo.
Depois do pequeno choque, Harry não pode evitar se sentir uma droga. Não tinha realmente percebido o quanto magoou Louis quando o acusou de estar sendo infantil pela manhã enquanto discutiam, e não pode negar que realmente não levou seus sentimentos em consideração quando aceitou aquele acordo, mas nunca passou por sua cabeça que seu noivo tivesse traduzido sua atitude idiota como indiferença pelo relacionamento deles.
Louis se assusta quando sente o peso atingir seu colo, e abre os olhos quando sente cócegas na ponta do nariz feitas por pequenas molinhas perdumandas, um abraço tão apertado ao redor de seu pescoço que é quase sufocante, mas é impossível não retribuir quando o perfume chega a seu nariz, o corpo quente tão perto do seu quase o deixa esquecer a dor em seu peito.
-Harry... - Devia ter soado como uma repreensão, mas Louis sabe que fracassou quando sua voz sai mais como um chamado, suas mãos apertando a cintura fina descoberta quando sente a boca macia deixar pequenos beijos em suas suas palpebras. Droga, ele sentiu saudades, estando chateado ou não.
- Me desculpe, me desculpe, me desculpe. - A cada pedido um beijo é depositado nos cílios molhados, e Harry não quer imaginar que fez seu garoto chorar. - Fui idiota, sei que não devia ter aceitado e não vou tentar me explicar porque sei que não é o que precisa de mim, mas preciso que saiba que mesmo que eu tenha sido um idiota, eu te amo Lou, você é o que me faz voltar pra casa todo dia ansioso, pego mais turnos porque quero que quando a gente se casar a cerimônia seja uma lembrança que vamos nos orgulhar se guardar em álbuns, não vinte minutos em um cartório com sua mãe e a minha, sei que isso não justifica minha ausência e não melhora nada, mas quero que saiba que não fico longe porque não quero estar com você, me desculpe não ter deixado claro o quanto você importa para mim boo.- Sua voz é baixa, mas sinceras, e os pequenos beijos não param até chegar a boca que tanto quis beijar durante o dia inteiro.
Louis não pensa antes de aprofundar o beijo, as duas mãos puxando o corpo alheio para mais perto do seu, e puxando de volta quando Harry se afasta e rebola em seu colo, repetindo esses movimentos mais vezes e causando ofegos sofregos entre o beijo, uma necessidade quase primitiva de contato.
- Eu não queria fazer birra, só queria que passasse o dia aqui. - Louis ofega quando Harry desce a boca para seu pescoço, e geme quando sente pequenas mordidas serem deixadas ali com força suficiente para marcar de vermelho. - V-Você trabalha tanto, e eu quero que fique mais em casa para descansar, para ficar comigo, com a nossa família, não precisamos nos casar agora, temos a vida inteira só para nós, e eu posso pegar mais horas extras, posso trabalhar mais dias na semana, podemos equilibrar, amor. - É quase impossível falar quando sente a bunda macia de Styles rebolando devagar em seu pau já duro, mas Louis sabe que não vai conseguir chegar a lugar nenhum sem terminar a conversa, sem se livrar o peso entre eles.
- Me desculpe, tentei fazer algo que achei que seria bom para nós e acabei fazendo besteira. Me deixa compensar você amor, por favor. - Harry sussurra perto de seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha e gemendo baixinho ao rebolar com mais força.
- Porra Hazz. - Louis não se impede de gemer quando sente o noivo morder o espaço sensível abaixo de seu maxilar, com certeza deixando uma marca bem evidente. - Pestinha, você adora teimar. - Ambos combinaram que marcas só devem ser deixadas em partes do corpo que ficam cobertas pela roupa, evita momentos constrangedores no trabalho de ambos (mais no de Harry). Mas é óbvio que Harry não respeita essa regra.
- Não sabe como eu amo olhar para elas depois.- Um beijinho é depositado na pequena mancha vermelha, e a satisfação que essa pequena marca gera em seu peito é quase assustadora, Harry mexe o quadril quase automaticamente, cada vez mais urgente.
- Vai com calma. - O sorriso presunçoso nasce lentamente nos lábios de Louis, e se Harry não estivesse tão ocupado pensando no pau dele bem fundo, atingindo cada ponto dentro de si (principalmente um bem específico, que seu noivo é especialista em encontrar), teria revirado os olhos. - Devagar Harry, não vou fugir daqui. - As mãos tatuadas de Louis seguram seu quadril com força, ambas penetrando o tecido leve de sua boxer e apertando seu quadril com força, obrigando seus quadris a parar de mexer, Harry tenta mais uma vez, e resmunga quando recebe um aperto ainda maior.
- Harry não...Sabe que odeio quando me chama assim.- Reclama, tentando mais uma vez se mover, apenas para receber um puxão firme suficiente para faze-lo choramingar com a dorzinha.- Boo...
- Desculpe Hazzy.  - Louis faz um carinho no lugarque recebeu o aperto de sua mão, e Harry não sabe se a moleza que invade seu corpo é culpa do apelido ou do toque reconfortante.- Mas sabe que não gosto quando não me escuta. - Harry sabe, e tenta nunca contrariar um pedido ou ordem, odeia quando não consegue ser um bom garoto para Louis.
- Desculpa boo... - Sua cabeça cacheada encontra conforto no ombro coberto de Louis, que só agora Styles percebe estar vestindo uma de suas camisas, provavelmente uma das que tem o escudo de um time aleatório, Harry ás odeia, mas ganhou três em seu aniversário e todas ficam bonitas em Louis.
- Eu te amo. - A voz de tomlinson é tão doce que arrepia desde a nuca coberta de cachinhos até o cós da boxer, e faz um suspiro fugir dos lábios de Harry. - Eu te amo e nada é mais importante que sua presença pra mim. - A fala vem acompanhada de mãos quentes em sua bunda e Styles sequer se assusta quando sente seu corpo ser levantado, Louis atravessando a sala de volta às escadas consigo no colo é o motivo de seu coração ficar confuso entre acelerar loucamente ou ficar calmo como não ficou o dia todo.
Assim que chegam ao quarto, Louis fecha a porta e clica no pequeno painel atrás dela algumas vezes, apagando a luz do quarto e diminuindo a temperatura, logo depois seguindo até a cama e colocando nela o corpo enroscado ao seu, com uma leve resistência.
- Eu já volto amor. - É preciso que sussurre no pescoço quente do noivo, só assim Harry permite que se afaste de seu corpo, e o olhar que Louis encontra nos olhos verdes sintilantes quase o fazem desistir, um dom de Styles pelo qual é apaixonado é a forma como o outra é transparente, seus olhos mostram cada emoção guardada, e no momento exibem uma necessidade quase sufocante, que Louis sabe bem como sanar. - Por que não tira hm? Já venho, e vou ser todo seu amor. - Sua mão guia a alheia até a boxer branca, que já marca bem a pré ereção, e é uma luta interna para se afastar e deixar seu garoto sozinho ali.
Ao chegar na pequena varanda do quarto, Louis puxa as cortinas o suficiente para que a luz noturna adentre o espaço, fecha bem as portas de vidro, e não deixa de notar como a luz da lua destaca a beleza de Harry ao olhar para trás, a pelo clara quase reluz.
- Lou... - A voz é tão baixa que Harry dúvida que tenha sido ouvido, mas nota que sim e quando louis leva ambas as mãos ao cós de elástico da calça e se aproxima enquanto se livrar da peça, os olhos não saindo dos seus em momento algum do trajeto, e o lindo tom de azul fica ainda mais lindo quando o homem se acomoda entre suas pernas, ainda vestindo a camisa porque sabe que Harry gosta assim, e investindo contra seu quadril como se não suportasse mais esperar. - Eu te amo. - Sua voz se quebra em um gemido quando Louis o beija, tão devagar que é quase um carinho, e sua pelo se arrepia ao sentir os dedos tatuados espalharem o lubrificante geladinho que pegou da gaveta ali perto.- Hmhm, não preciso, só preciso de você. - é um milagre sua voz ter saído firme suficiente para que Louis entendesse, e é a única pausa que aceita no beijo gostoso.
- Eu te amo mais. - Não passa de um murmúrio, mas Harry quase chora, porque ele vem acompanhado do primeiro movimento que Louis faz para colocar seu pau no seu cuzinho apertado, que se contrai e relaxa ao redor do comprimento duro, e não existe sensação melhor para Harry que aquela, o corpo de Tomlinson cobrindo o seu, a língua molhada em contato com a sua, e o calor dos ofegos de prazer de seu homem.
Quando sente seu pau inteiro dentro, Louis começa a se mover, em movimentos preguiçosos e fundos, até sentir Harry relaxar ao seu redor, mas a primeira investida rápida faz o corpo abaixo do seu robresaltar e um gemido sofrido deixa os lábios inchados pelo beijo, Louis para na hora, preocupado, e quando olha para baixo o olhar sofrido de Harry aperta seu coração.
- Boo, assim não... - a voz chorosa não é só impressão, Harry realmente esta chorando, e Louis sente o sangue gelar ao pensar que machucou seu garoto, e teria retirado seu pau se suas mãos não segurassem seu quadril no lugar. - devagarinho, quero devagarinho amor.- E não existe nada no mundo que Louis negaria àqueles olhinhos molhados, ou àquela vozinha lhe pedindo aquilo como se fosse a coisa mais importante do mundo.
- devagarinho então princesa, como você quiser. - Louis beija as bochechas molhadas, e volta a pôr seu peso encima do corpo alheio porque sabe que é assim que seu garoto gosta, a ereção de Harry entre o abdômen de ambos deixa tudo mais molhado, e os pequenos gemidos baixos relaxam o resto de tensão no corpo de Louis, que volta a mover o quadril e ocupar sua boca com o pescoço imaculado abaixo de se, mandando pro inferno a regra de não deixar marcas e fazendo uma bagunça de saliva ali que deixa Harry em êxtase, sobrecarregado por sentir sua ereção se esfregar na camisa de tomlinson e seu cuzinho de alargar ao redor do pau que não chega a sair nem metade de dentro de se antes de retornar devagar, a boca afoita de Louis sendo o fim de sua sanidade.
A mistura de sons preenche o quarto, o leve balançar do colchão, os ofegos altos e ocasionais gemidos, o barulho molhado do lubrificante enquanto Louis mete no ritmo ditado por Harry, que segura sua bunda e faz questão de apertar sempre que sua glande alcança um pontinho que Louis sabe bem onde fica, mas evita de propósito até que seu garoto perda a paciência e mova o quadril contra o seu, apenas para que possa empurra-lo de volta para baixo com mais força.
Harry não saberia dizer por quanto tempo sente o calor e peso gostoso do noivo sobre si, ou quantas vezes gozou de forma preguiçosa com o estímulo em seu pau, não sabe em que momento a exaustão o ganhou, mas quando acordar novamente Louis ainda está ali, o corpo relaxado entre suas pernas ainda rodeado por suas coxas, a camisa grudenta entre ambos, e o rosto entre seus cachos, a respiração calma suficiente para que Harry saiba que já dorme a um tempo. Devia ser desconfortável, mas não é, e Harry passaria horas acordado sentindo o pau dele enterrado em sua cuzinho dolorido, sentindo a porra ainda quentinha e arrepiando a cada espasmo cansado, o abraço firme sendo sua âncora.
⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞☆
E foi isso pessoas! Sei que é bem mais extensa que a primeira parte, mas gostei assim, espero que vc leitor tbm tenha gostado, se sim, me da um feedback ai! É isso, obg por ler e lembre-se que conversar com quem você ama sempre vai ajudar no problema!
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harrrystyles-writing · 3 months ago
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Oiii amo sua escrita!!
Queria tanto um concept que ela está de tpm e eles estão sozinhos em casa, quero a referência 5 🥰
Frase:"Sorvete? um filme? abraços? o que você quer? Diga qualquer coisa."
NotaAutora: Muito obrigada pelo pedido amor espero que goste 💗 Olha eu voltando com os clichês aí aí Sorry kkkkk
Aviso: Clichê, fofura.
🌹Masterlist🌹
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Harry Concept #23
Você estava jogada no sofá, com um cobertor felpudo enrolada em torno de si, neste mês a temida TPM havia resolvido vir com força, tudo parecia estar contra você. – A luz entrando pela janela, o barulho distante da rua, até mesmo a própria existência parecia irrita-lá.
A televisão estava ligada em um programa qualquer, pois com a dor era difícil se concentrar em algo. Seus olhos desviaram-se da tela assim que Harry, seu namorado entrou devagar, observando-a com atenção. Ele sabia que algo estava errado só pelo jeito como estava encolhida em seu cobertor com olhos lacrimejantes.Harry Aproximou-se e sentou-se ao seu lado, sua presença já trazia um pouco de alívio.
— Oi, como você está, amor? — perguntou, a voz carregada de preocupação.
— Eu me sinto péssima... — disse, frustrada — Tudo está me irritando hoje, e eu nem sei por quê.
Harry nem hesitou; puxou-a para mais perto, envolvendo-a em um abraço aconchegante.
— Eu sei, amor. Esses dias são difíceis, mas você não precisa passar por isso sozinha — ele disse, beijando o topo da cabeça dela. — Eu estou aqui.
— Eu só quero que isso passe logo — sussurrou.
Harry a segurou em seus braços por longos minutos, como se pudesse afastar todas as sensações ruins com seu carinho.
— Baby? — disse ele, afastando-se um pouco.
— Sim? — resmungou.
— Sorvete? Um filme? Abraços? O que você quer? Diga qualquer coisa — ofereceu, a voz cheia de paciência e amor.
— Tudo isso soa bem — respondeu, tentando sorrir através das lágrimas.
— Então vamos começar com um pouco de tudo. Primeiro, vou pegar o sorvete. Depois, a gente escolhe um filme e... muitos abraços — disse ele, levantando-se.
Você o observou sair, o coração um pouco mais leve. Harry Styles podia ser muitas coisas, mas um namorado ruim, nunca. Ele era gentil e amável, e talvez por isso você se apaixonou tão rápido por ele.
Minutos depois, ele voltou com uma tigela de sorvete de chocolate e a estendeu para você, sentando-se ao seu lado novamente.
— Chocolate, o remédio perfeito — disse ele, com um sorriso carinhoso.
— Você é o melhor — murmurou, sentindo-se grata por tê-lo ao seu lado.
— Só quero que você se sinta melhor, amor. Estou aqui para tudo, sempre — ele a puxou de volta para seus braços, segurando-a como se nunca fosse soltar.
E com o sorvete na mão, o filme começando, e o calor do abraço dele, você sentiu que, apesar da TPM e do seu dia terrível, tudo ia ficar bem.
Muito obrigado pela leitura! Se você gostou, por favor, considere deixar algum feedback, opinião, sugestão, idea AQUI isso significa muito para mim.💕
Taglist: @little-big-fan @say-narry @umadirectioner @harry-sofrida @lanavelstommo
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abrancadenevedele · 3 months ago
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A verdade é que em uma relação seja ela qual for, tem sua parte boa e também sua parte ruim. Somos seres humanos e estamos todos sucessivos aos erros e acertos. Em nossas relações oferecemos e damos amor, em contra partida queremos receber esse amor na mesma proporção, porém esquecemos que o outro não vai agir igual a nós, até porque não somos iguais. Por mais que saibamos que não devemos criar expectativas, pois nós que somos responsáveis por elas e o outro primeiramente, não tem como agir exatamente como queremos e esperamos, mesmo assim, infelizmente, criamos a bendita expectativa. E quando ela não se cumpre, o que vem com ela? A frustração, que é agonizante! Para uns mais, pra outros menos, cada um lida a sua maneira, que é baseada em nossa criação, traumas, experiências, e também nos nossos relacionamentos, sejam eles com os acertos e também com os erros, cada um com uma bagagem, sentimento e visão das coisas completamente diferente.
Pelos longos percursos dos caminhos da vida, estamos todos em busca de alguém que nos faça sentir vivo, que de fato nos faça feliz. Porém esquecemos que felicidade é um estado de espírito e que não tem como ser, sentir e ter esse sentimento incrível o tempo todo. Precisamos estar bem conosco mesmo para depois fazer o outro feliz, que o amor começa vindo de dentro pra fora e o primeiro passo tem que ser o amor próprio. Às vezes somos "programados" por filmes, séries, novelas, e também pelos desenhos da Disney, que vamos passar por algumas dificuldades pelo caminho, mas depois a felicidade plena chega e nada mais importa, nada é capaz de atrapalhar. Isso é o que todos nós queríamos que fosse, mais isso é somente nos contos de fadas. Na realidade mesmo, por mais que seja esse o nosso desejo, bom as coisas não são assim. Temos interferências de muitas coisas no decorrer do dia, nesse momento o diálogo é, e deve ser a base de qualquer relação. Diálogo esse com os dois dispostos a tentar, sem apontar o erros um do outro, com empatia pela dor um do outro, tentando exercer a compreensão, explicando os pontos de vista de cada um, e acima de tudo tendo responsabilidade afetiva pelas falas ditas, sendo assim é possível que os dois cheguem em um acordo pelo bem da relação, claro se assim for de comum acordo e vontade entre as partes.
Os homens por mais românticos que sejam, sempre tem uma mentalidade mais prática das coisas. Isso é genético! O homem tem o lado predominante de oferecer segurança, de ser o provedor, de ser o alfa, de resolver as coisas. É o homem que se preocupa com segurança, que quando chega num local, primeiramente já reparou e percebeu todo mundo ao seu redor, já calculou os possíveis perigos que podem acontecer com ele, mas principalmente com a pessoa que ele se importa, o pensamento é rápido se algum problema acontecer. Não que o homem não seja romântico, que não se declare, que verdadeiramente se importe, mas a mulher não tem tanto esse lado "prático". Já nós mulheres somos mais sentimentais, por mais que às vezes não demonstramos. Quando estamos apaixonadas e até quando estamos amando mesmo, somos nós que fazemos planos, que quando escutamos uma música pensamos na pessoa, ou quando lemos seja uma frase, ou um texto pensamos no outro, até tiramos print e salvamos pra mandar para aquela pessoa, seja naquela hora ou em um momento mais oportuno. Nós romantizamos a relação em muitos aspetos, ficamos torcendo pro outro falar o tão sonhado eu te amo primeiro, só pra gente não parecer tão emocionada, somos nós que fazemos planos pra aquela relação durar, somos nós que sonhamos e idealizamos os momentos de qualidade e preocupamos se o outro já realizou seja as coisas simples ou mas complexas que tenha comentado.
No fundo mesmo estamos todos querendo encontrar a felicidade plena, mesmo ciente que essa plenitude não existe. Infelizmente com essa ilusão na cabeça, tem muita gente de uma certa forma machucada, e o pior não dispostos a se curar, mas que sim com a ganância de machucar o máximo de pessoas possíveis pelo caminho. Felizes os que conseguem encontrar o amor, e que se esforçam pra fazer dar certo mesmo com todos os percalços do caminho.
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victor1990hugo · 2 years ago
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cherryblogss · 28 days ago
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cherryblogs não sei se você ainda tá de mal com o enzo massss pensei em um cenário bobinho aqui,,,
tinha visto numa entrevista da esquire q ele trabalhou por um tempo com computadores e entende bem do assunto e eu como uma grande apreciadora de nerds imaginei ele explicando altos assuntos tecnológicos sendo o grande pequeno homem inteligente q ele eh e a reader não entendendo nada mas amando cada segundo
ele realmente ama garota de programa então né ❤️ perdão pela piada nao me aguentei. omg eu nao sabia desse fato! é engraçado demais pq eu sou nerd🤓☝🏻 e foi meio esquisito escrever isso pq é oq eu estudo e ficou meio merda😪me perdoem pelas explicações bosta, eu sou tenebrosa pra ensinar as coisas.
aqui vou colocar um enzo mais novinho😇
Você bufa pela terceira vez, entediada na cama do seu namorado que estava com a cara concentrada enfiada no computador e os dedos grandes teclando intensamente junto com o clique incessante do mouse. Já fazia duas horas que ele não tirava os olhos da tela, totalmente focado em qualquer trabalho extremamente complicado que você não entendia nada quando olhava para a tela. Ao te escutar grunhir e se revirar inquieta na cama, Enzo se vira com um sorrisinho de lado para te encarar.
"Que foi, bebita?" Ele pergunta penteando os cabelos sedosos para longe do próprio rosto.
"Tô entediada, Enzo." Responde aborrecida e com um biquinho no lábios.
"Desculpa, linda." Ele fala depois de suspirar, se levantando e indo até você para distribuir beijinhos pela sua face emburrada. "Eu tenho que apresentar isso segunda e ainda nem fiz a metade." Se justifica com um ar cansado e com a proximidade te possibilitando ver cada detalhe do rosto atraente, mas também nota como as olheiras e exaustão pesavam o olhar do uruguaio. Mesmo assim, seu coração errava batidas com a beleza surreal do seu namorado.
"Tô te atrapalhando?" Pergunta tímida, movendo as mãos para acariciar a pele bronzeada do rosto dele. Enquanto isso, os braços musculosos de Enzo circulam sua cintura em um aperto carinhoso.
"Nunca, bebê. Pelo contrário, você me relaxa." Ele responde sorrindo e exibindo as covinhas charmosas. Em seguida, se inclina para dar um beijo demorado nos seus lábios e por um minuto te distraindo com a deliciosa sensação da boca carnuda sobre a sua.
"Tem certeza? Não posso evitar pensar nisso quando fico parada aqui fazendo nada." Fala ofegante assim que se afastam e Enzo roça a ponta do nariz avantajado na ponta do seu amorosamente. "Precisa de ajuda com algo?"
"Posso tentar te explicar, hm? O que acha do professor Enzo?" Pergunta rindo junto contigo com a imagem dele sendo um professor. Até que não era tão ruim...
"Pode ser. Adoro escutar sua voz."
Prontamente, o moreno pega sua mão para te puxar em direção a cadeira dele e te colocando no próprio colo. Você se aconchega no corpo másculo, com a cabeça no ombro torneado com os olhos para a tela repleta de linhas de códigos em várias cores.
"Isso aqui é um código básico de como se fosse uma locadora, sabe? Igual aquelas antigas onde você ia lá emprestava o filme ou não emprestava quando tava alugado já. Entendeu mais ou menos, né?" Ele pergunta ao mesmo tempo que passa um braço pela sua cintura, te puxando para mais perto e com a outra segurando o mouse para navegar entre as abas abertas no editor de códigos.
"Eu não sou tão mais nova que você, Enzo, eu sei o que é uma locadora." Responde revirando os olhos e brincando com um dos aneis da mão que te acariciava.
"Eu sei, fofinha, só queria te explicar melhor." Ele fala sorrindo travesso, fazendo cócegas na sua cintura arrancando um risinho seu. "Eu falo isso, porque aqui ó, tem um problema comum em todo tipo de sistema, como por exemplo cadastros, reservas, exclusão e redundâncias, então o meu trabalho é tentar diminuir isso, até porque economiza memória e ganho velocidade de execução." Seu corpo relaxava mais a cada palavra dele que tão eloquente conseguia te enfeitiçar tão fácil quando como estava te fazendo juras de amor.
"Aí, eu uso construtores, que me permitem referenciar e meio que modificar uma classe, assim criando outros elementos dentro dela, o que é chamado de instância." Ele continua explicando te deixando bobinha ao distanciar os olhos da tela para acompanhar o rosto sério do mais velho. "Contrutores são elementos da programação que você pode fazer pra incrementar uma variável, ou seja, existem vários filmes e pra não ficar repetindo várias vezes a mesma coisa, eu instâncio ele, entende? Crio um bloco de código que vai receber vários atributos para a variável filme. Alguma pergunta? Não sei se sou bom explicando."
"Mas o que são atributos?" Pergunta em uma voz hesitante tentando fingir que estava acompanhando o assunto e não só a voz grossa te explicando algo que você não entenderia nunca.
Enzo parece se animar com a sua pergunta, gesticulando com a mão animadamente enquanto volta a falar.
"Atributos são características de um objeto, que em programação significa algo do mundo real que colocamos em código. Por exemplo, você é uma pessoa que tem características, sendo elas, nome, idade, números. AÍ, eu coloco esses elemento dentro de uma classe, que armazena todos esses dados relacionados..."
Sua mente já estava viajando novamente, completamente vazia de qualquer pensamento sem ser a inteligência do seu namorado, além de estranhamente excitada com a forma gostosa que Enzo entoava cada frase, gesticulando e com o peito vibrando cada vez que falava algo com uma pronúncia mais rebuscada.
"Você tá me escutando?" Ele pergunta encarando seu rosto que fitava diretamente o dele ao invés da tela.
"Hm?" Pergunta desnorteada e com o rosto quente por ter sido pega no flagra.
"Que foi, princesa? Ta muito monótono e confuso?" Ele pergunta analisando atentamente sua expressão.
"Não! É que eu me distraí..." Fala com a voz vacilando e apertando as coxas para conter o formigamento no meio das suas pernas.
"Se distraiu com o que?" Ele pergunta com um sorriso perverso quando percebe o que realmente você sentia no momento. As mãos grandes agora apertando a suas coxas em uma provocação indiscreta. "Acho que nós dois precisamos relaxar um pouco, sabe? Clarear a mente." Continua a falar abaixando o tom de voz e a cabeça para distribuir beijos e chupões no seu pescoço. "E eu tenho em mente a atividade ideal pra fazer isso." Finaliza subindo a mão pela sua coxa até enfiá-la em baixo da sua saia e roçando com a ponta dos dedos o seu pontinho pulsante.
imaginei ele assim vey ai aquela voz falando coisas inteligentes... kill me now
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temporary-fixe · 11 months ago
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Minha retrospectiva 2023 — 12 meses e 12 capas, ou metade disso.
Oiê, pessoas. Pode ser um pouquinho tarde, mas mesmo assim queria muito fazer essa retrospectiva, porque 2023 foi um ano muito importante, em relação à ser capista, pra mim. Vai ficar incompleta? Vai. Eu parei de editar por longos quase dois anos! Voltei só em junho de 2023. Vai ser 6 meses e 6 capas, então!
Acho que evoluí bastante como capista também, comecei a editar com estilos que eu fugia igual uma doida antes. Mas vamos lá:
› junho e julho de 2023
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• bem enferrujada, né? mas precisamos começar (ou recomeçar) de algum lugar. o clube dos falsos emos eu fiz em junho, mas só postei em agosto.
› agosto de 2023
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• aqui eu voltei a pegar o jeito, talvez?
› setembro de 2023
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• admito que palavras tortas em um japonês ruim é minha capa favoritinha de 2023!
› outubro de 2023
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• eu testando estilos novos foi um filme de terror 💀 mas foi importante.
› novembro de 2023
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• a capa de balaio encantado é meu xodózinho, amo demais. menina fanfiqueira também!
› dezembro de 2023
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• em dezembro eu fiz muitas capinhas, mas destaco essas, porque consegui ver evolução!
It's all. como sou da velha guarda (hahahah) só cheguei até aqui por causa das: @ladysjung, aprendi muito com ela e só comecei a editar quando conheci o trabalho dela em blogs "eu quero ser assim"!! e também a @hyeincovers, sou fã número #0 das capas dela! e cito também a @stolenaffairs, que há muito tempo compartilhou um monteee de coisas que não só me ajudaram, mas ajudou muita gente.
dos que eu conheci faz pouco tempo, eu sou fã do trabalho das/dos @kodalindissima (obrigada por criar o coloursource 🙏) @cheillittlemess @chanyouchan @zemilestuff @xmaeve @xxpujinxx @nekomancee @aracnista @maluyoongi @aestuantic @moonwos @mixyl @ppompompudin @donaculkin @earlff @binglio vocês arrasam demais!!! há mais, porém isso aqui vai virar um livro se eu citar todos 😭 @hayezinn e @dallo-stan têm um lugar especial no meu ❤️
ok, obrigada a quem leu!
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sunshyni · 1 month ago
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vampiro da guarda | Jake
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Jake × Fem!Reader | fluff | primeiro textinho de halloween (não que eu ache que haverão outros KKKK) | wc: 2k
sinopse: se apaixonar romanticamente por um gatinho, no sentido literal, definitivamente não estava nos seus planos.
notinha da Sun: tô viciada em “Brought The Heat Back”, então decidi escrever alguma coisa inspirada nessa música 😁 Eu sei que vocês gostam de uma coisa mais picante uh la la, masss essa aqui é extremamente bobinha e fofa. Talvez eu faça uma pt.2 porque deixei alguns pontos abertos, mas é só talvez mesmo!! KKKKK Espero que vocês gostem!!
boa leitura, docinhos!! 🦇
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Você tinha se mudado para aquela cidadezinha remota não fazia nem três semanas, mas coisas estranhas estavam acontecendo. Sentia-se como se estivesse dentro da sua série favorita, “Teen Wolf”, só que sem a parte do ensino médio. A questão é que você trabalhava numa clínica veterinária, exercendo seu técnico em auxiliar de veterinária. Tanto você quanto Jungwon, seu melhor amigo, eram novos na região. Ele fazia o tipo medroso; você era curiosa demais. Talvez morresse primeiro se estivesse em um filme de terror, como o resultado daquele quiz que vocês fizeram dois dias atrás, mas, pelo menos, morreria com a curiosidade saciada.
— A gente tem que sair daqui o mais rápido possível, me escuta — ele disse, enquanto mastigava uma Fini daquelas azedinhas. Você tomou um gole do seu café tradicional e revirou os olhos.
— Jungwon, a gente tá há sei lá quanto tempo procurando emprego na área. Ninguém aceita dois jovens de 20 anos sem experiência — aquilo era verdade. Jungwon suspirou, batendo os pés tal qual uma criança mimada que precisa mesmo de uma coleção daqueles bonequinhos de ratinhos.
— Talvez a gente já saiba porque eles decidiram contratar dois jovens bobinhos — ele te olhou, e você roubou uma cobrinha repleta de açúcar azedo da embalagem dele. — Não consigo entender a morte daquele cão.
Todo o sangue drenado, não tinha nada. O cão estava oco. Nem sabiam direito em que horário ele havia falecido. Aquilo não saía da sua cabeça, e muito menos da de Jungwon, principalmente da de Jungwon aparentemente. Não podia negar que a cidade tinha uma atmosfera esquisita: anoitecia depressa, quase não tinha comércio, e o bar local era a única diversão que os habitantes tinham. No entanto, ele parecia sempre deserto, como se as pessoas se resguardassem com medo de algo maior, algo sobrenatural, quem sabe? Lobisomens ou...
— Para com essa história maluca de vampiros, Jungwon — você disse para o seu amigo, cutucando-o nas costelas e fazendo-o reagir imediatamente com um pulo do banco. Sempre fora extremamente sensível para cócegas. — Desse jeito você vai ficar maluco.
— Depois não me diz que eu não te avisei. Preciso de mais glicose, vou ver se eles têm aquele pirulito com pozinho.
Você assentiu, observando-o caminhar até um mercadinho pequeno do outro lado da rua. Estavam no centro da cidade, onde a quantidade mínima de estabelecimentos se reunia, como se aquele fosse o shopping local.
— Ah, achei que você não tinha comprado o seu — Niki, um dos clientes frequentes da clínica, apareceu de repente ao seu lado, segurando dois copos fumegantes de chocolate quente. Você ergueu seu copo já frio de café, dizendo: — Esse aqui já acabou mesmo.
Ele sorriu, sentando-se ao seu lado, no mesmo lugar onde seu amigo estava segundos atrás. Percebeu que Niki estava de olho em você desde a primeira vez que se encontraram na clínica e não achou aquilo ruim. Embora Jungwon sempre fizesse questão de não te deixar sozinha com o garoto em questão, dizia que Niki poderia ser um serial killer, um maluco disfarçado naquela cidade de malucos também. Mas você sempre ignorava suas palavras com um gesto de abano.
— Tá afim de sair esse final de semana? Pra um encontro? — você corou com a pergunta súbita, ficando meio sem palavras. Era sim ou não, mas, mesmo assim, parecia que suas cordas vocais não queriam fazer o trabalho delas. Você se remexeu no banco, olhou para ele, e, no momento em que iria responder com um “sim” não muito confiante e duvidoso, escutou o miado manhoso demais de um gato.
Olhou para o chão, para o seu lado, e sentiu quando o gato passou pelas suas pernas, se esfregando e ronronando em uma delas. Niki te chamou de novo e colocou uma mão sobre a sua, parecendo um tanto quanto afobado, querendo sua resposta logo e sem se importar muito com o novo amigo no chão.
— Ah... Sim? Como aqui não tem... — o gato continuou te circulando e até arranhou sua calça jeans de boca larga. Você se perdia no raciocínio toda vez que acompanhava a baderna que o gato fazia pela sua atenção. — Nenhum lugar minimamente interessante, posso te mostrar meus dotes culinários em casa.
Niki sorriu, sorriu muito, um sorriso completo que moldou seus lábios perfeitamente. Você deu um sorriso meio sem graça e finalmente segurou o gatinho, cujos pelos eram tão pretos que chegavam a brilhar, a cintilar. Os olhos amarelos sinceramente te hipnotizaram demais.
— Acho que ele tá com sede. Já volto. — Niki olhou para o gato com certo desdém, se você realmente fosse boa em linguagem corporal teria percebido isso, e assentiu mudo. O sorriso já não existia nos lábios dele, exibindo uma expressão neutra enquanto te observava atravessar a rua com o gatinho em mãos até o mercadinho, onde Jungwon estava. Encontrou-o com uma grande cesta de doces de embalagens coloridas, enquanto tinha a última Fini na boca.
— Voxê não vai acreditar — ele disse sem olhar para você. Quando o fez, arregalou os olhos para a criatura no seu colo, como se o gato fosse um gato-polvo com vários tentáculos te engolindo. — Ai, meu Deus. Você tava escondido aqui esse tempo todo?
— Quê? Que que você tá falando? — você questionou, e Jungwon sorriu ao terminar de mastigar o doce entre os dentes, te acompanhando até o caixa. Você passou a garrafinha de água, enquanto ele colocou na pequena esteira os mil e um doces que escolhera.
— Onde você encontrou esse gato? — seu melhor amigo questionou, e você deu de ombros enquanto acariciava o pelo do gatinho fofo.
— Quero levar ele pra casa.
— Você quer levar todo animal pra casa, ô metida a Luisa Mell — você mostrou a língua para ele, enquanto ele pagava pelas compras e se despedia da caixa com um sorrisinho.
— Tô pensando num nome... Sombrio, talvez? — você questionou enquanto andavam na calçada. Ele destacou outra embalagem de doces e colocou uma gelatina em formato de chapéu de bruxa na sua boca.
— Pra uma pessoa sem criatividade que nem você, é uma boa — ele disse, e você revirou os olhos.
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Com o passar do tempo, você descobriu que Sombrio era o gato mais manhoso e doce que já conhecera. Ele queria te seguir para todo lugar, incluindo seu trabalho. No entanto, as últimas noites tinham sido estranhas: você acordava no meio da noite, quente, com a estranha sensação de um homem misterioso compartilhando a cama com você. Mas, quando olhava ao lado da cama de casal, encontrava Sombrio dormindo pacientemente. Era esquisito como sentia a pressão de mãos estranhas, que logo se tornaram familiares. Elas tocavam sua cintura, pousavam na sua barriga, e você podia até sentir uma fragrância diferente. No entanto, sempre que abria os olhos, assustada, não encontrava nada.
— O que eu te disse sobre o Niki?
— Sombrio não para de me morder, parece um pernilongozinho, sempre arrancando sangue de mim. — Você posicionou o celular na mesinha de centro, ficando de lado para Jungwon, do outro lado da ligação de vídeo, enquanto acariciava os pelos de Sombrio. Ele dormia tranquilo sobre sua barriga, mas, com a pequena menção de seu nome, levantou a cabeça para te olhar com aqueles belos olhos amarelos.
— Tá me escutando?
— Você me falou pra ficar longe, que ele poderia me matar e esconder meu corpo no quintal dele. Mas e daí? Faz muito tempo desde a última vez que um cara se interessou por mim. — Você beijou os pelos do gatinho, acomodando-se melhor no sofá. — Tô com uma torta no forno, e daqui a uma hora ele já deve aparecer.
— Meu número é o seu número de emergência, né? — Você bufou, mas assentiu para a câmera. — Promete que vai deixar o celu...
Você se inclinou para clicar na bolinha vermelha e desligar a ligação de vídeo. Depois, olhou para Sombrio.
— Eu sei, ele fala demais.
Seus olhos começaram a pesar com o entardecer que entrava em raios de luz alaranjada pela cortina da sua janela. Em pouco tempo, você estava dormindo. Só não esperava começar a tossir desesperadamente pouco depois. Quando olhou para a cozinha aberta, soltou um gritinho: tudo estava em brasas. Como uma torta poderia ter causado aquilo tão rápido? Seus dedos trêmulos pegaram o celular para ligar para os bombeiros, mas... Onde estava Sombrio?
— Vai ficar aí esperando o fogo te alcançar?
De fato, as chamas começavam a se alastrar pela sala, e o cheiro de queimado te deixava desconfortável. Mas o mais importante: como aquele cara desconhecido havia entrado na sua casa? E onde diabos estava Sombrio?
— Acho que eu prefiro morrer carbonizada do que nas mãos de uma pessoa desconhecida que tá literalmente dentro da minha casa. — Você deu alguns passos para trás. No entanto, se recuasse mais um pouco, entraria no foco do incêndio, e o teto poderia desabar na sua cabeça. Então, você parou, analisando bem as opções. Correr seria inútil: nunca foi muito forte fisicamente.
— Assim você me magoa. — Ele fez um beicinho e avançou até você num piscar de olhos, literalmente se teletransportando para pegar sua mão e te puxar para fora. Depois disso, tudo virou uma sucessão de eventos confusos.
Niki não apareceu naquela noite, mas Jungwon chegou minutos depois dos bombeiros. Ele te abraçou apertado e te conduziu até a garagem da sua casa, quando o incêndio foi controlado. Entrar na casa, no entanto, era impossível por causa do cheiro de queimado.
Você se sentou no sofá antigo que ainda estava na garagem. O outro sofá, o vermelho que você tanto gostava, provavelmente já tinha sido consumido pelo fogo. Por sorte, o andar superior e a garagem não foram atingidos, mas seus problemas respiratórios te impediram de ficar lá por muito tempo.
— Eu não tenho muita certeza de que uma torta causaria todo esse rebuliço — você comentou para Jungwon, que te olhou com uma expressão suspeita. — Tá, fala logo o que você quer dizer.
— Acho que você precisa saber que...
— Por que deixou ela me chamar de Sombrio esse tempo todo, hein? Não que eu esteja reclamando, foi fofo.
Você tampou a boca com as mãos ao ver o mesmo homem de antes aparecer diante de você. Queria gritar, mas Jungwon te impediu, ajoelhando-se na sua frente. Você, devagar, se sentou no sofá, ainda em choque.
— O Sombrio, na verdade, é o Jake. Ele é um vampiro.
— Híbrido, na verdade. O Jungwon é o seu vampiro da guarda, mas ele quase te entregou de bandeja pro Niki. — Jake afastou Jungwon de perto de você e colocou suas pernas no sofá, fazendo você se deitar. Em seguida, ele cobriu seu corpo com uma manta fina que, de alguma forma, estava ali naquele cômodo.
Você permaneceu estática, absorvendo cada detalhe daquele homem impecável. Era difícil acreditar, mas os olhos de Jake eram idênticos aos de Sombrio. Eles hipnotizavam, te atraíam de uma forma que você nunca pensou ser possível.
— Vampiro da guarda? — você perguntou, confusa.
Jake se ajoelhou ao seu lado, como Jungwon fizera antes de ser expulso. Aliás, Jungwon já tinha desaparecido do local — fazia sentido, sendo vampiro. Mas por que ele gastara tanto tempo com você nas idas de ônibus para a faculdade?
— É, às vezes os anjos se cansam disso. Vocês humanos são muito imprudentes, então a tarefa fica para as aberrações do inferno — vulgo vampiros. — Jake acariciou seus cabelos e suas bochechas, e você estremeceu. Conhecia aquelas mãos. Agora estava dando um rosto àquelas carícias: era ele quem te tocava de madrugada, te aninhava e te abraçava apertado. Não era algo que sua mente carente tinha inventado.
— Então foi você...
— Desculpa, você vive me acariciando, queria retribuir de alguma forma, mas não podia me revelar naquele momento. Eu nem deveria estar fazendo isso.
Seus olhos se prenderam aos dele, e você sentiu suas mãos formigarem, querendo tocá-lo.
— Mas a assembleia dos vampiros já tá puta comigo há um bom tempo.
— Sombrio...
— É Jake. Mas não me importo se você quiser...
Você o beijou, de verdade. Jake subiu sobre você, fazendo você envolver suas pernas em volta dele. Ele tocou suas bochechas e esfregou os narizes de vocês antes de se afastarem.
— Já tava começando a achar esquisito me sentir atraída por um gato.
Jake sorriu, os cabelos ligeiramente bagunçados e os caninos mais pontudos, como um vampiro deve ter. Você deveria estar aterrorizada, mas se sentia tranquila. Afinal, tinha dois vampiros da guarda.
— O Jungwon tava certo. O Niki queria te matar. Ele é um dos nossos, mas do grupinho dos rebeldes.
Você assentiu, e Jake se deitou apertado ao seu lado, te abraçando para dar mais espaço.
— Mas ele tava começando a ter sentimentos por você, o que é pior ainda.
Jake te beijou outra vez, esfregando o nariz no seu e lambendo sua bochecha de brincadeira, como fazia na forma de gato.
— E o que você fez pra impedir isso?
— Esquentei um pouco as coisas.
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da sua vampi... gatinha preferida @sunshyni. Todos os direitos reservados.
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geniousbh · 8 months ago
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⸻ 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒊𝒑𝒐 𝒅𝒆 𝒎𝒖𝒔𝒊𝒄𝒂 𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒔𝒆𝒓𝒊𝒂𝒎
obs.: essa é a minha primeira postagem/headcanon aqui no tumblr embora eu já tenha participado de algumas "discussões" calorosas como anon 🦝 no perfil da juju @idollete ent me perdoem a edição meio porquinha!
obs.²: gostaria que nada fosse levado muito ao pé da letra pois não conheço nenhum dos meninos do cast, porém tenho os acompanhado há algum tempo depois do grande prestígio que teve o filme e as interações deles!!! pretendo (SE eu tiver as bolas pra isso) trazer alguns hcs +18 tbm
tw.: nenhum!
𝒆𝒏𝒛𝒐: rock de pai divorciado! além do nosso querido já estar na casa dos 30, eu tenho pra mim que o vogrincic apesar de não ser completamente estoico ainda prefere as coisas feitas "como antigamente", mas não no sentido ruim, claro, e mais porque ele é super reservado e polido. seu estilo mais sóbrio e casual que mistura influências dos anos 80 e dois mil, como as jaquetas de couro e regatinhas brancas também me ajudam a visualizar que se ele fosse uma música certamente seria far away - nickelback
𝒎𝒂𝒕𝒊𝒂𝒔: alternativo nacional y2k! na minha opinião muitos fatores me levam a essa conclusão (não só aquele fatídico video dele treinando manobra no skate), a carinha de bebê, o jeito despojado e um pouco atrevido, a constante sensação de ver uma foto ou vídeo do matí e pensar "parece que eu estudei com ele no ensino médio". acho também que, apesar de ter uma personalidade alegre e dada, ele deve ser bastante introspectivo quando tá só. se esse pimpolho fosse uma música seria cedo ou tarde - nx zero
𝒑𝒊𝒑𝒆: funk carioca! (e eu não estou aberta à discussões!) hc influenciado 100% pelo meu emocional e vozes da cabeça, mas tudo sobre o felipe grita praia, calor, suor, batida, muvuca! aquela carinha com os olhos clarinhos e caídos como se fosse um filhotinho escondendo o grandíssimo fdp gostoso e canalha que ele conseguiria ser facilmente e faria mts abandonarem certos princípios básicos (o feminismo eu deixo pra amanhã)! pra ele vai ser de 10 mulher 11 é maluca - mc saci
𝒌𝒖𝒌𝒖: daddy/mommy issues anthems! o esteban tem uma beleza muito melancólica e uma postura passiva diante das câmeras, entretanto apesar de parecer sensível se vc reparar bem existe uma rigidez/conduta não explícita nele, quase como a imagem de um professor que ao mesmo tem em que impõe respeito ainda oferece validação e apoio emocional. e sabem... eu acho que ele combinaria muito com o papel de um oficial de época também! este querido seria diet mountain dew - lana del rey
➵ asks/pedidos abertos (porém com baixa frequência porque sou novata)!!! se tiverem alguma ideia que queiram compartilhar estarei aqui!
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